quinta-feira, 22 de julho de 2010


Graças aos miseráveis
OS MISERÁVEIS XXI
• A meta principal da humanidade do bem é estabelecer uma única classe social, onde todos sem exceção tenham a mesma oportunidade, o mesmo conforto, com acesso a todos serviços e bens, e que esses sejam realmente de primeira qualidade. Não haveria mais extremas pobrezas e nem extremas riquezas, seria então o mundo ideal, SERIA?
• Se esta Utopia se concretizasse teríamos que estar preparados tecnicologicamente e principalmente espiritualmente, tecnicológicos porque teríamos de habitar mais orbes, termos condições avançadas de meios de transportes a uma velocidade necessária para explorar e beneficiar outros planetas, isto é torná-lo habitáveis aos moldes humanos. Espiritual pelos mesmos dois motivos, a tecnologia para avançar e encurtar a esta distância eu creio só se resolve espiritualmente, e também ter grandeza espiritual para que ajudem aos nativos se por acaso houver, e se este mundo descoberto for comparativamente mais atrasado que o nosso.
- Mas para que habitar outros planetas, na terra ainda cabe a população atual e sua previsão de crescimento?
- Sim mas graças aos miseráveis.
Tomemos como exemplo o luxuoso desperdício e o lixo produzido pelos Países desenvolvidos e em desenvolvimento, se todos os países fossem “desenvolvidos” de consoante com o padrão atual, o lixo e o desperdício principalmente alimentar, cobriria todo globo terrestre, não haveria como imaginava antigos escritores e cientistas, uma explosão demográfica com pessoas coladas umas nas outras. Mas faltaria espaço para produção no Campo, e as ruas seriam invadidas por um lixo que não caberia mais em nenhuma reserva, depósito, ou o que quer que chamem, Com o aumento do poder aquisitivo, seriam chamados de princípio a alimentação que a maioria dos humanos não tem regularmente, depois a escassez de água potável exigida e aí sim. Iria embora a espiritualidade, não há água potável suficiente para o conforto, com ainda não há para a maioria dos terráqueos, eles consomem água de onde vier, seja putrificada, contaminada ou não.
Para produzir bens de consumo para a “Classe Média” exigente e igualitária deste processo de pensamento deste autor, haveria MAIS APELOS por maior espaço, desmatamento acelerado, assassinato de nascentes de rios, excesso de embalagens caras fúteis, superficiais e descartáveis, haveria apelos para novas construções com toda infra estrutura e não só básica, a demanda por consumo de bens e serviços e a falta de mão de obra especializada poria a inflação a galopar, mas em meio a tudo isto, haveria a desordem, a violência em grau diferente, a violência por posse de bens que nos são simples, espaço limpo (sem lixos) Ar, água, o direito de ir e vir, já que todos gostariam de ter seu próprio transporte, e a continuar a indiferença com o meio ambiente em detrimento, para a valorização do indivíduo em seu conforto aos nossos moldes, como direito adquirido e defensável. As cidades que invadiriam os campos se apresentaria num total caos de sujeira e violência, sem espaços para moradia, e pior nem para locomoção, Nossas casas virariam depósito de lixos por nós produzidos, já que não teríamos mais onde jogar. A questão sanitária e por tabela de saúde se intensificaria a pontos insuportáveis.
• Por isso estranhei a briga no Super mercado de Maceió, quando uma Senhora de Idade com uma sacola de Pano e uma cesta de vime antiga, não quis as Embalagens plásticas que embalavam suas compras. Todos riram, alguns chegavam ao delírio.
Como em outro ditado, de boas intenções o inferno está lotado. Quando quisermos a utopia de sermos todos iguais econômica, financeiramente e na alta tecnologia de conforto para todos, quando quisermos erradicar a pobreza e a miséria, pensemos que seria melhor começar logo correndo rapidamente, a repensar nossos desperdícios, nossos lixos não reaproveitados, nossas sistema de vida que desmata, polui, mata, baixar certos níveis de luxo pessoal. Ou....
QUEM FOR EMBORA POR ÚLTIMO DESTE PLANETA APAQUE A LUZ.

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