sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O QUE MONTIRO LOBATO SIGNIFICOU PARA ESTE PAÍS FORA A LITERATURTA INFANTIL

23 de Novembro de 2012
Monteiro-Lobato-Petroleo
história

A história de Monteiro Lobato e o petróleo brasileiro

Por - Leonardo Contesini - 05 nov, 2012 - 08:38
Quando se fala em Monteiro Lobato, a primeira coisa que vem à mente são seus famosos personagens do Sítio do Picapau Amarelo e suas tantas histórias infantis. O que poucos sabem é que José Bento Monteiro Lobato foi um dos primeiros brasileiros a investir na extração de petróleo e chegou a ser preso pelo direito de extrair petróleo no Brasil, pois acreditava que o país tinha potencial para produzir todo o combustível necessário na época e manter-se independente do mercado estrangeiro.
A história de Lobato com o petróleo começa em 1927, quando o presidente Washington Luís o nomeou adido comercial nos Estados Unidos, reconhecendo o escritor como um grande representante dos interesses culturais do Brasil. Em sua temporada nos EUA o Lobato acompanhou de perto as constantes inovações tecnológicas e industriais daquele país, e convenceu-se de que o progresso norte-americano era um fruto de investimentos em ferro, petróleo e transportes, e que nós brasileiros deveríamos seguir o mesmo caminho dos EUA, copiando suas políticas de desenvolvimento.
No ano seguinte, Lobato visitou a General Motors e, entusiasmado, organizou uma empresa para produzir aço no Brasil. Para tentar levantar recursos, o brasileiro investiu na bolsa de valores, mas acabou perdendo todos o capital investido na crise de 1929.
Enquanto isso no Brasil Júlio Prestes fora apontado como candidado à sucessão do presidente Washington Luís na eleição de 1930. De Nova Iorque Monteiro Lobato envia uma carta de apoio ao candidato, por estar convecido de que a continuidade administrativa era o que o Brasil precisava para adotar uma política desenvolvimentista como a americana, uma vez que Washington Luís investiu maciçamente em transporte, e Júlio Prestes já havia realizado explorações de petróleo no estado de São Paulo. O escritor acreditava que era preciso “explorar o petróleo nacional para dar ao povo brasileiro um padrão de vida à altura de suas necessidades”.
A eleição foi realizada e Júlio Prestes eleito presidente do Brasil, mas não chegou a assumir devido à Revolução de 1930, encabeçada por Getúlio Vargas – o candidato derrotado na eleição – para depor o presidente Washington Luís e assumir o poder. Com a tomada do poder por métodos nada democráticos, começa a antipatia de Monteiro Lobato pelo presidente Vargas.

O escritor voltou ao Brasil em 1931, e passou a defender os investimentos em petróleo, ferro e estradas como pilares do desenvolvimento nacional. Foi quando Lobato criou a Companhia Petróleos do Brasil, uma empresa privada de capital aberto que vendeu 50% de suas ações em apenas quatro dias e iniciou a prospecção de petróleo no campo de Araquá, hoje a cidade de Águas de São Pedro. Com o sucesso das ações, Lobato conseguiria criar a Companhia Petróleo Nacional, a Companhia Petrolífera Brasileira e a Companhia de Petróleo Cruzeiro do Sul, e a Companhia Mato-grossense de Petróleo – com esta última pretendia perfurar poços próximo da fronteira com a Bolívia, que já havia encontrado petróleo em seu território.
Na época o governo getulista afirmava que não havia petróleo no Brasil, algo corroborado pelos empresários brasileiros com o argumento de que, se houvesse petróleo no país, as petrolíferas americanas já teriam descoberto. Não havia, até então, nenhuma jazida de petróleo ou de gás identificada ou explorada no Brasil, mas o poder público era incapaz de realizar explorações porque o Brasil simplesmente não tinha tecnologia, conhecimentos básicos e nem o capital necessário para o empreendimento.
Lobato contudo não estava apenas convicto da existência de petróleo no Brasil, como também suspeitava que os americanos já trabalhavam no mapeamento das áreas petrolíferas.
A empresa de Monteiro Lobato contava com técnicos norte-americanos, experientes na prospecção e extração de petróleo, mas era frequentemente sabotada por órgãos governamentais, sofrendo intervenções por motivos dos mais banais e acabou obtendo provas de suas suspeitas sobre a ação estrangeira na prospecção de petróleo no país.
Diante da situação Monteiro Lobato escreveu uma carta ao presidente Vargas em janeiro de 1935 reclamando das dificuldades impostas pelo Ministério da Agricultura em relação às atividades de suas companhias ao mesmo tempo em que denunciava confidencialmente as atividades da filial argentina da Standard Oil Company (que mais tarde se tornaria a Exxon/Esso) no país com a conveniente corrupção de fiscais do Serviço Geológico Nacional.
[...]nossas melhores jazidas de minérios já caíram em mãos estrangeiras e no passo em que as coisas vão o mesmo se dará com as terras potencialmente petrolíferas. E já hoje ninguém poderá negar isso visto que tenho uma carta em que o chefe dos serviços geológicos da Standard ingenuamente confessa tudo, e declara que a intenção dessa companhia é manter o Brasil em estado de ‘escravização petrolífera’.
Diante da omissão do governo em relação à sua denúncia, Monteiro Lobato publicou o livro “A Luta Pelo Petróleo”, onde denunciava o Serviço Geológico Nacional, órgão oficial encarregado das pesquisas, da conivência com a ação de grupos estrangeiros no Brasil ao acusar o governo de “não tirar petróleo e não deixar que ninguém o tire”.
A militância e o avanço de Monteiro Lobato, contudo, interferiam nos interesses de grandes grupos e do governo federal. Em 1936 uma das sondas do escritor sofre intervenção federal e é interditada. O escritor segue adiante, levanta alguns recursos e finalmente encontra gás natural de petróleo a 250 metros de profundidade em Riacho Doce, Alagoas. A Companhia prossegue os trabalhos de prospecção. Neste mesmo ano Monteiro Lobato publicou outro livro, intitulado “O Escândalo do Petróleo”, que esgotou três edições no mês de lançamento, onde denunciava dois técnicos estrangeiros do Departamento Nacional de Produção Mineral pela “venda de segredos do subsolo a empresas estrangeiras”. No ano seguinte o livro é censurado pelo governo federal e o sagaz escritor edita um terceiro livro sobre o assunto: “O Poço do Visconde – Uma aula de geologia para crianças”.
Em 1938 o governo federal decidiu explorar um poço no município de Lobato, na Bahia (atualmente um bairro de Salvador) e constata a existência de petróleo. No ano seguinte cria o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que seria a primeira iniciativa para regular e estruturar a exploração de petróleo. Até então havia uma disputa entre empresários (caso de Lobato e das petrolíferas estrangeiras) e ideais nacionalistas, divulgados pelo governo getulista, sobre a exploração petrolífera no país. Uma alteração de última hora no decreto-lei que instituiria o CNP passou a considerar patrimônio da União todas as jazidas de petróleo em solo brasileiro, inclusive as ainda não encontradas.

Em 1941 Monteiro Lobato envia outra carta ao presidente Getúlio Vargas com severas críticas à política brasileira de exploração de minérios e acaba preso pelo general Horta Barbosa, que mais tarde se tornaria líder da campanha nacionalista “O petróleo é nosso”. Pela carta Lobato foi condenado a seis meses de prisão sem direito a banhos de sol. Depois de três meses recebeu indulto do presidente e saiu da prisão falido e desmotivado.
“Depois que me vi condenado a seis meses de prisão, e posto numa cadeia de assassinos e ladrões só porque teimei demais em dar petróleo à minha terra, morri um bom pedaço na alma.”
No mesmo ano foi descoberto o primeiro poço de exploração comercial, em Candeias, também na Bahia, e o governo avançou na prospecção de petróleo no país. Após a promulgação da Constituição de 1946 foi travado um grande debate em relação à política do petróleo, uma vez que o presidente Dutra defendia uma política econômica liberal, de abertura ao capital estrangeiro, o que significaria simplesmente a entrega da exploração do petróleo brasileiro aos interesses das multinacionais. Contudo, na época não havia no Brasil uma empresa nacional com capital e tecnologia necessários para a exploração de petróleo.

Diante da discussão, o presidente Dutra enviou ao Congresso Nacional em 1948 um projeto de lei que ficou conhecido como o “Estatuto do Petróleo”. O projeto causou uma reação vigorosa dos nacionalistas que resultou na campanha “O Petróleo é Nosso!”, de ampla mobilização nacional, que conseguiu impedir a tramitação do Estatuto do Petróleo no Congresso e mais tarde contribuiu para o estabelecimento do monopólio estatal do petróleo e a criação da Petrobrás.
Monteiro Lobato, que havia sido preso por defender a nacionalização do petróleo na década anterior, concedeu uma entrevista à radio Record onde reafirmava sua posição favorável à campanha. Dois dias depois teve um espasmo cerebral e morreu aos 66 anos de idade, depois de perder em seus projetos empresariais todo o dinheiro que ganhou com seus livros.
“Chega. Não quero nunca mais tocar neste assunto de petróleo. Amargurou-me doze anos de vida, levou-me à cadeia – mas isso não foi o pior. O pior foi a incoercível sensação de repugnância que desde então passei a sentir sempre que leio ou ouço a expressão ‘Governo Brasileiro’…”

terça-feira, 20 de novembro de 2012


 
 
 
 
 
 
 
Buracos no campo magnético do planeta sugerem que os pólos podem ''trocar'' de lugar
Jonathan Leake - The Sunday Times

LONDRES - O Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética.
Há muitos anos se sabe que o pólo norte muda de lugar,mas achava-se que era um movimento pendular, conhecido pelos físicos e geodésicos como "Declinação Magnética", também levada em consideração em levantamentos topográficos e mais recentemente em georreferenciamentos, porém o que se tem visto é que o Polo Norte já se deslocou mais de 400 km ao sul desde os anos 80 e não retornado à sua posição original, como se pensava no "movimento pendular".

Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.

Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites.

A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas.

''Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter'', diz o pesquisador.



O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.

A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares.

Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: ''Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última.''

Impacto
A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra.

A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo ''vento solar''.Outra hipótese é a de que a mudança nos pólos teria influência nos terremotos e tsunamis cada vez mais frequentes de algum tempo para cá.
O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições.

A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pingüins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro. A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação - seriam rapidamente danificados pela radiação.
O ponto zero e a mudança das eras do calendário Maia
Profecias ancestrais e diversas tradições indígenas anteviram o fenômeno. Mas agora para surpresa de muita gente, é a própria ciência que começa a reconhecer importantes mudanças no campo magnético e na freqüência vibratória da Terra.

O ápice do processo, que segundo alguns especialistas, deverá ocorrer em alguns anos provavelmente provocará a inversão do sentido da rotação do nosso planeta e também a inversão dos pólos magnéticos.

O texto que o Guia Lótus agora veicula é baseado nas informações que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior estudioso do fenômeno.

Braden trabalha a partir da interface ciência-esoterismo e é autor do livro "Awakening to Zero Point " (Despertando para o Ponto Zero – ainda não traduzido para o português) e de um vídeo de quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis conseqüências para a humanidade.

Greg Braden está constantemente viajando pelos Estados Unidos e marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que a Terra vem passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma desaceleração na rotação do planeta. Ao mesmo tempo, ocorre um aumento na freqüência ressonante da Terra (a chamada Ressonância de Schumann).

Quando a Terra perder por completo a sua rotação e a freqüência ressonante alcançar o índice de 13 ciclos, nós estaremos no que Braden chama de Ponto Zero do campo magnético.

A Terra ficará parada e, após dois ou três dias, recomeçará a girar só que na direção oposta. Isto produzirá uma total reversão nos campos magnéticos terrestres.

Freqüência de base crescente
A freqüência de base da Terra, ou ''pulsação'' (chamada Ressonância de Schumann, ou RS), está aumentando drasticamente. Embora varie entre regiões geográficas, durante décadas a média foi de 7 e 8 ciclos por segundo. Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor desta freqüência. Recentes relatórios estabeleceram a taxa num índice superior a 11 ciclos.

A ciência não sabe porque isso acontece – nem o que fazer com essa situação. Greg Baden encontrou dados coletados por pesquisadores noruegueses e russos sobre o assunto – que, por sinal, não é amplamente tratado nos Estados Unidos.

A única referência à RS encontrada na Biblioteca de Seattle está relacionada à meteorologia: a ciência reconhece a RS como um sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas de clima.

Braden acredita que a RS flutuante pode ser fator importante no desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos anos.

Campo magnético decrescente
Enquanto a taxa de ''pulsação'' está crescendo, seu campo de força magnético está declinando. De acordo com professor Banerjee, da Universidade do Novo México – EUA, o campo reduziu sua intensidade à metade, nos últimos quatro (4) mil anos. E como um dos fenômenos que costuma preceder a inversão do magnetismo polar é a redução deste campo de força, ele acredita que outra inversão deve estar acontecendo.

Braden afirma, em função disso, que os registros geológicos da Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta.

Impacto sobre o Planeta
Greg Braden costuma afirmar que estas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar as pessoas.
Ele acredita que devemos estar preparados para as mudanças planetárias, que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade: iremos além do dinheiro e do tempo, com os conceitos baseados no medo sendo totalmente dissolvidos.

Braden lembra que o Ponto Zero ou a Mudança das Eras vem sendo predito por povos ancestrais há milhares de anos. Têm acontecido ao longo da história do planeta muitas transformações geológicas importantes, incluindo aquelas que ocorrem a cada treze (13) mil anos, precisamente na metade dos vinte e seis (26) mil anos de Precessão dos Equinócios.

O Ponto Zero ou uma inversão dos pólos magnéticos provavelmente acontecerá logo, acredita Braden. Poderia possivelmente sincronizar-se com o biorritmo de quatro (4) ciclos da Terra, que ocorre a cada vinte (20) anos, sempre no dia 12 de Agosto. A última ocorrência foi em 2003.

Afirma-se que depois do Ponto Zero o sol nascerá no oeste e se porá no leste. Ocorrências passadas, deste mesmo tipo de mudança, foram encontradas em registros ancestrais.


Os reflexos na vida humana

Greg Braden assinala que as mudanças na Terra estarão afetando cada vez mais nossos padrões de sono, relacionamentos, a habilidade de regular o sistema imunológico e a percepção do tempo. Tudo isso pode envolver sintomas como enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de gripe e sonhos intensos.

Ele associa uma série de conceitos de ordem esotéricos aos processos geológicos e cosmológicos relacionados ao Ponto Zero. Para Braden, cada ser humano está vivendo um intenso processo de iniciação.

O tempo parecerá acelerar-se à medida que nos aproximarmos do Ponto Zero, em função do aumento da freqüência vibratória do planeta: 16 horas agora equivaleriam a um dia inteiro, ou seja, 24 horas.

Durante o fenômeno da mudança, aponta ele, a maior parte de tecnologia que conhecemos deverá parar de operar. Possíveis exceções poderiam ser em aparelhos com tecnologia baseada no ''Ponto Zero'' ou Energia Livre.
 



--
CARLOS FREDERICO BARATA
Estamos consumindo mais de 30% do que a Terra é capaz de repor em recursos naturais.
Apenas 16% da população mundial abocanham 78% dos recursos. Se os outros 84% consumissem do mesmo jeito, seriam necessários cinco planetas.
 
 

 
 
 
 
 
 
 
Buracos no campo magnético do planeta sugerem que os pólos podem ''trocar'' de lugar
Jonathan Leake - The Sunday Times

LONDRES - O Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética.
Há muitos anos se sabe que o pólo norte muda de lugar,mas achava-se que era um movimento pendular, conhecido pelos físicos e geodésicos como "Declinação Magnética", também levada em consideração em levantamentos topográficos e mais recentemente em georreferenciamentos, porém o que se tem visto é que o Polo Norte já se deslocou mais de 400 km ao sul desde os anos 80 e não retornado à sua posição original, como se pensava no "movimento pendular".

Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.

Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites.

A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas.

''Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter'', diz o pesquisador.



O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.

A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares.

Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: ''Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última.''

Impacto
A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra.

A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo ''vento solar''.Outra hipótese é a de que a mudança nos pólos teria influência nos terremotos e tsunamis cada vez mais frequentes de algum tempo para cá.
O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições.

A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pingüins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro. A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação - seriam rapidamente danificados pela radiação.
O ponto zero e a mudança das eras do calendário Maia
Profecias ancestrais e diversas tradições indígenas anteviram o fenômeno. Mas agora para surpresa de muita gente, é a própria ciência que começa a reconhecer importantes mudanças no campo magnético e na freqüência vibratória da Terra.

O ápice do processo, que segundo alguns especialistas, deverá ocorrer em alguns anos provavelmente provocará a inversão do sentido da rotação do nosso planeta e também a inversão dos pólos magnéticos.

O texto que o Guia Lótus agora veicula é baseado nas informações que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior estudioso do fenômeno.

Braden trabalha a partir da interface ciência-esoterismo e é autor do livro "Awakening to Zero Point " (Despertando para o Ponto Zero – ainda não traduzido para o português) e de um vídeo de quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis conseqüências para a humanidade.

Greg Braden está constantemente viajando pelos Estados Unidos e marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que a Terra vem passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma desaceleração na rotação do planeta. Ao mesmo tempo, ocorre um aumento na freqüência ressonante da Terra (a chamada Ressonância de Schumann).

Quando a Terra perder por completo a sua rotação e a freqüência ressonante alcançar o índice de 13 ciclos, nós estaremos no que Braden chama de Ponto Zero do campo magnético.

A Terra ficará parada e, após dois ou três dias, recomeçará a girar só que na direção oposta. Isto produzirá uma total reversão nos campos magnéticos terrestres.

Freqüência de base crescente
A freqüência de base da Terra, ou ''pulsação'' (chamada Ressonância de Schumann, ou RS), está aumentando drasticamente. Embora varie entre regiões geográficas, durante décadas a média foi de 7 e 8 ciclos por segundo. Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor desta freqüência. Recentes relatórios estabeleceram a taxa num índice superior a 11 ciclos.

A ciência não sabe porque isso acontece – nem o que fazer com essa situação. Greg Baden encontrou dados coletados por pesquisadores noruegueses e russos sobre o assunto – que, por sinal, não é amplamente tratado nos Estados Unidos.

A única referência à RS encontrada na Biblioteca de Seattle está relacionada à meteorologia: a ciência reconhece a RS como um sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas de clima.

Braden acredita que a RS flutuante pode ser fator importante no desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos anos.

Campo magnético decrescente
Enquanto a taxa de ''pulsação'' está crescendo, seu campo de força magnético está declinando. De acordo com professor Banerjee, da Universidade do Novo México – EUA, o campo reduziu sua intensidade à metade, nos últimos quatro (4) mil anos. E como um dos fenômenos que costuma preceder a inversão do magnetismo polar é a redução deste campo de força, ele acredita que outra inversão deve estar acontecendo.

Braden afirma, em função disso, que os registros geológicos da Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta.

Impacto sobre o Planeta
Greg Braden costuma afirmar que estas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar as pessoas.
Ele acredita que devemos estar preparados para as mudanças planetárias, que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade: iremos além do dinheiro e do tempo, com os conceitos baseados no medo sendo totalmente dissolvidos.

Braden lembra que o Ponto Zero ou a Mudança das Eras vem sendo predito por povos ancestrais há milhares de anos. Têm acontecido ao longo da história do planeta muitas transformações geológicas importantes, incluindo aquelas que ocorrem a cada treze (13) mil anos, precisamente na metade dos vinte e seis (26) mil anos de Precessão dos Equinócios.

O Ponto Zero ou uma inversão dos pólos magnéticos provavelmente acontecerá logo, acredita Braden. Poderia possivelmente sincronizar-se com o biorritmo de quatro (4) ciclos da Terra, que ocorre a cada vinte (20) anos, sempre no dia 12 de Agosto. A última ocorrência foi em 2003.

Afirma-se que depois do Ponto Zero o sol nascerá no oeste e se porá no leste. Ocorrências passadas, deste mesmo tipo de mudança, foram encontradas em registros ancestrais.


Os reflexos na vida humana

Greg Braden assinala que as mudanças na Terra estarão afetando cada vez mais nossos padrões de sono, relacionamentos, a habilidade de regular o sistema imunológico e a percepção do tempo. Tudo isso pode envolver sintomas como enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de gripe e sonhos intensos.

Ele associa uma série de conceitos de ordem esotéricos aos processos geológicos e cosmológicos relacionados ao Ponto Zero. Para Braden, cada ser humano está vivendo um intenso processo de iniciação.

O tempo parecerá acelerar-se à medida que nos aproximarmos do Ponto Zero, em função do aumento da freqüência vibratória do planeta: 16 horas agora equivaleriam a um dia inteiro, ou seja, 24 horas.

Durante o fenômeno da mudança, aponta ele, a maior parte de tecnologia que conhecemos deverá parar de operar. Possíveis exceções poderiam ser em aparelhos com tecnologia baseada no ''Ponto Zero'' ou Energia Livre.
 



--
CARLOS FREDERICO BARATA
Estamos consumindo mais de 30% do que a Terra é capaz de repor em recursos naturais.
Apenas 16% da população mundial abocanham 78% dos recursos. Se os outros 84% consumissem do mesmo jeito, seriam necessários cinco planetas.
 
 

sábado, 17 de novembro de 2012

Põ!!!!! como te amo!!!!!




PÔ!!! COMO TE AMO!!!

j.Torquato

 

A banda de banda no escuro tinha um raio a te desenhar

Ao teu nome, viraste e me mirastes com um sorriso que ofuscou o raio lunar,

Em ondas perfumadas, ondulantes maciez se requebrou ao meu encontro.

Diria que um ímã nos atraía feitio de cenas cinematográficas.

E eu só conseguia então, te murmurar.

Em volta o cenário se enquadrava, saía o cimento moldado,

Entrava as nuvens, os montes verdes, a aroeira e sua sombra.

Ao chão pisavas distraída não em astros coloridos, mas em pétalas.

Tipo siamês caules com flores se te enroscavam, mesmo a correr, voavas.

Qualquer ser religioso diria estar presente a aparições marianas.

Mas o reservado era teu calor ao abraço, senti-me transportado.

E assim voando, quase que cantando, pesquei uma andorinha e te ofereci.

O Sol no céu rodopiou, a maré levantou-se e te reverenciou.

A brisa jocosamente fez-te carinhos capilares como para me esconder teus olhos.

Abrisse então a rosa de tua boca e pronunciaste:

“Pô!!!!  como te amo!!!!!!”

quinta-feira, 15 de novembro de 2012


        
 
 
 QUEM SOU

J.Torquato (Supertor4)

 

Gostaria de dizer que sou assim:

Um texto com princípio, meio e fim,

Mas me procuro em mim,

E nem reflexo encontro ao fim.

Porque eu estou ali com aquele rosto que não sinto ser meu?

Porque digo coisas aos outros que na realidade são cortesia mentirosas?

Porque meus passos não acompanham os que penso serem meus?

Porque eu escrevo e não me sinto nas letras airosas?

Cavacando espelhos e papéis,

Escovando meus passos, minhas ideias,

Alisando meu íntimo descubro a pincéis,

Outra pessoa escondida, uma sombra, um vulto.

Ponho a mão para retirá-lo de lá, e olho de cara a honestidade.

Vejo os olhos da sinceridade, uma mistura de maldade e ternura.

Um ser “grosso” com refinamento espiritual.

Um ser refinado com as bordas inda não limadas.

Por fim compreendo que para ser o que eu sou,

Ainda falta lapidar-me, mas e principalmente.

Falta lapidar a sociedade que me fez esconder-me de mim.

 QUE SOY
J.Torquato (Supertor4)

Yo diría que soy:
Un texto con un principio, medio y final,
Pero miro a mí,
Y no una reflexión en contra de la orden.
Porque yo estoy ahí con la cara que no me siento que es mío?
¿Por qué dice cosas a otros que en realidad son unos mentirosos gratuitos?
¿Por qué no acompañar mis pasos que creo que son míos?
Mientras escribo y no me siento airosas las letras?
Cavacando espejos y roles,
Cepillar mis pasos, mis ideas,
Sofocado mi corazón puedo encontrar los cepillos,
Otra persona oculta, una sombra, una sombra.
Le puse la mano para sacarlo, y la honestidad ojo caras.
Veo los ojos de sinceridad, una mezcla de malicia y de ternura.
Uno de ellos es "grueso" con el refinamiento espiritual.
A los bordes son refinados no inda presentada.
Finalmente entiendo que para ser lo que soy,
Todavía falta lapidario mí, pero por encima.
Falta sociedad lapidaria que me hizo esconderme de mí.