QUEM SOU
J.Torquato (Supertor4)
Gostaria de dizer que sou assim:
Um texto com princípio, meio e fim,
Mas me procuro em mim,
E nem reflexo encontro ao fim.
Porque eu estou ali com aquele rosto que não sinto ser meu?
Porque digo coisas aos outros que na realidade são cortesia
mentirosas?
Porque meus passos não acompanham os que penso serem meus?
Porque eu escrevo e não me sinto nas letras airosas?
Cavacando espelhos e papéis,
Escovando meus passos, minhas ideias,
Alisando meu íntimo descubro a pincéis,
Outra pessoa escondida, uma sombra, um vulto.
Ponho a mão para retirá-lo de lá, e olho de cara a
honestidade.
Vejo os olhos da sinceridade, uma mistura de maldade e
ternura.
Um ser “grosso” com refinamento espiritual.
Um ser refinado com as bordas inda não limadas.
Por fim compreendo que para ser o que eu sou,
Ainda falta lapidar-me, mas e principalmente.
Falta lapidar a sociedade que me fez esconder-me de mim.
J.Torquato (Supertor4)
Yo diría que soy:
Un texto con un principio, medio y final,
Pero miro a mí,
Y no una reflexión en contra de la orden.
Porque yo estoy ahí con la cara que no me siento que es mío?
¿Por qué dice cosas a otros que en realidad son unos mentirosos gratuitos?
¿Por qué no acompañar mis pasos que creo que son míos?
Mientras escribo y no me siento airosas las letras?
Cavacando espejos y roles,
Cepillar mis pasos, mis ideas,
Sofocado mi corazón puedo encontrar los cepillos,
Otra persona oculta, una sombra, una sombra.
Le puse la mano para sacarlo, y la honestidad ojo caras.
Veo los ojos de sinceridad, una mezcla de malicia y de ternura.
Uno de ellos es "grueso" con el refinamiento espiritual.
A los bordes son refinados no inda presentada.
Finalmente entiendo que para ser lo que soy,
Todavía falta lapidario mí, pero por encima.
Falta sociedad lapidaria que me hizo esconderme de mí.
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