Buracos no campo magnético do planeta sugerem que os pólos
podem ''trocar'' de lugar
Jonathan Leake - The Sunday Times
LONDRES - O Pólo Norte está de mudança.
Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra,
sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar
de posição, numa guinada magnética.
Há muitos anos se sabe que o pólo norte muda de lugar,mas
achava-se que era um movimento pendular, conhecido pelos físicos e
geodésicos como "Declinação Magnética", também levada em
consideração em levantamentos topográficos e mais recentemente em
georreferenciamentos, porém o que se tem visto é que o Polo Norte
já se deslocou mais de 400 km ao sul desde os anos 80 e não
retornado à sua posição original, como se pensava no
"movimento pendular".
Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não
mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo
errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.
Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças
foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite
dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados
coletados antes por outros satélites.
A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do
Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários
institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece
estar passando por mudanças dramáticas.
''Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera
antes de se reverter'', diz o pesquisador.
O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido:
por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo
sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido,
com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima
deles.
A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo
Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante,
poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte
e Sul a trocar seus lugares.
Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de
Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: ''Tais
guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se
passaram 750 mil desde a última.''
Impacto
A mudança poderia afetar tanto os seres
humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção
vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo
esterilizaria a Terra.
A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no
espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que
protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo ''vento
solar''.Outra hipótese é a de que a mudança nos pólos teria
influência nos terremotos e tsunamis cada vez mais
frequentes de algum tempo para cá.
O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas
ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições.
A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir
as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos
pingüins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo
magnético da Terra para viajar de um lugar para outro. A navegação
por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas
alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação -
seriam rapidamente danificados pela radiação.
O ponto zero e a mudança das eras do calendário Maia
Profecias ancestrais e diversas
tradições indígenas anteviram o fenômeno. Mas agora para surpresa
de muita gente, é a própria ciência que começa a reconhecer
importantes mudanças no campo magnético e na freqüência vibratória
da Terra.
O ápice do processo, que segundo alguns especialistas, deverá
ocorrer em alguns anos provavelmente provocará a inversão do
sentido da rotação do nosso planeta e também a inversão dos pólos
magnéticos.
O texto que o Guia Lótus agora veicula é baseado nas informações
que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior
estudioso do fenômeno.
Braden trabalha a partir da interface ciência-esoterismo e é autor
do livro "Awakening to Zero Point " (Despertando para o
Ponto Zero – ainda não traduzido para o português) e de um vídeo de
quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis conseqüências para a
humanidade.
Greg Braden está constantemente viajando pelos Estados Unidos e
marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que
a Terra vem passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma
desaceleração na rotação do planeta. Ao mesmo tempo, ocorre um
aumento na freqüência ressonante da Terra (a chamada Ressonância de
Schumann).
Quando a Terra perder por completo a sua rotação e a freqüência
ressonante alcançar o índice de 13 ciclos, nós estaremos no que
Braden chama de Ponto Zero do campo magnético.
A Terra ficará parada e, após dois ou três dias, recomeçará a girar
só que na direção oposta. Isto produzirá uma total reversão nos
campos magnéticos terrestres.
Freqüência de base crescente
A freqüência de base da Terra, ou
''pulsação'' (chamada Ressonância de Schumann, ou RS), está
aumentando drasticamente. Embora varie entre regiões geográficas,
durante décadas a média foi de 7 e 8 ciclos por segundo. Esta
medida já foi considerada uma constante; comunicações globais
militares foram desenvolvidas a partir do valor desta freqüência.
Recentes relatórios estabeleceram a taxa num índice superior a 11
ciclos.
A ciência não sabe porque isso acontece – nem o que fazer com essa
situação. Greg Baden encontrou dados coletados por pesquisadores
noruegueses e russos sobre o assunto – que, por sinal, não é
amplamente tratado nos Estados Unidos.
A única referência à RS encontrada na Biblioteca de Seattle está
relacionada à meteorologia: a ciência reconhece a RS como um
sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas
de clima.
Braden acredita que a RS flutuante pode ser fator importante no
desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos
anos.
Campo magnético decrescente
Enquanto a taxa de ''pulsação'' está crescendo, seu campo de
força magnético está declinando. De acordo com professor Banerjee,
da Universidade do Novo México – EUA, o campo reduziu sua
intensidade à metade, nos últimos quatro (4) mil anos. E como um dos
fenômenos que costuma preceder a inversão do magnetismo polar é a
redução deste campo de força, ele acredita que outra inversão deve
estar acontecendo.
Braden afirma, em função disso, que os registros geológicos da
Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças
cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala
de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito
poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta.
Impacto sobre o Planeta
Greg Braden costuma afirmar que estas informações não devem
ser usadas com o objetivo de amedrontar as pessoas.
Ele acredita que devemos estar preparados para as mudanças
planetárias, que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a
humanidade: iremos além do dinheiro e do tempo, com os conceitos
baseados no medo sendo totalmente dissolvidos.
Braden lembra que o Ponto Zero ou a Mudança das Eras vem sendo
predito por povos ancestrais há milhares de anos. Têm acontecido ao
longo da história do planeta muitas transformações geológicas
importantes, incluindo aquelas que ocorrem a cada treze (13) mil
anos, precisamente na metade dos vinte e seis (26) mil anos de
Precessão dos Equinócios.
O Ponto Zero ou uma inversão dos pólos
magnéticos provavelmente acontecerá logo, acredita Braden. Poderia
possivelmente sincronizar-se com o biorritmo de quatro (4) ciclos
da Terra, que ocorre a cada vinte (20) anos, sempre no dia 12 de
Agosto. A última ocorrência foi em 2003.
Afirma-se que depois do Ponto Zero o sol nascerá no oeste e se porá
no leste. Ocorrências passadas, deste mesmo tipo de mudança, foram
encontradas em registros ancestrais.
Os reflexos na vida humana
Greg Braden assinala que as mudanças na
Terra estarão afetando cada vez mais nossos padrões de sono,
relacionamentos, a habilidade de regular o sistema imunológico e a
percepção do tempo. Tudo isso pode envolver sintomas como
enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no
sistema muscular, sinais de gripe e sonhos intensos.
Ele associa uma série de conceitos de ordem esotéricos aos
processos geológicos e cosmológicos relacionados ao Ponto Zero.
Para Braden, cada ser humano está vivendo um intenso processo de
iniciação.
O tempo parecerá acelerar-se à medida que nos aproximarmos do Ponto
Zero, em função do aumento da freqüência vibratória do planeta: 16
horas agora equivaleriam a um dia inteiro, ou seja, 24 horas.
Durante o fenômeno da mudança, aponta ele, a maior parte de
tecnologia que conhecemos deverá parar de operar. Possíveis
exceções poderiam ser em aparelhos com tecnologia baseada no
''Ponto Zero'' ou Energia Livre.
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