domingo, 15 de maio de 2011

OS VINHEDOS DE NIN

OS VINHEDOS DE NIN
Comecemos por uma lotação onde há um lugar vago ao seu lado, depois de uma viagem de 15 minutos onde você se esparrama em duas poltronas preguiçosamente, vem um passageiro, pede licença e senta-se, parece-nos, embora não admitamos que, chegou um intruso e lá vai ele tomar nosso espaço, imediatamente lhe temos antipatia. Porém dependendo de fatores externos como simpatia, aparência do corpo e etc. ao olharmos melhor ou mesmo ao iniciarmos uma conversa, a sensação desaparece ou cresce.
Assim parece que a humanidade foi condicionada a rivalizar sempre antes mesmo de analisar o ser igual. E o sentimento de posse condiciona-se muitas vezes há poucos minutos depois de instalados.
Assim a rivalidade começa em casa entre familiares, prolonga-se para fora de casa com os vizinhos, mais além para com outros bairros, em sequência para com as cidades vizinhas ou não, para com o estado Vizinho ou não, e para com o País vizinho ou não.
Daí em uma corrente, seguindo um fio, nos achará na nossa criação e fórmulas. Está praticamente sublinhado que não tivemos uma evolução normal, e sim uma evolução artificial, apressando o passo da natureza, e que nos foi embutido forças e sentimentos de uma raça já adiantada e em caminhos errados em sua evolução.
Vamos ver uma evolução normal, a que mais perto se nos aproxima são os indígenas que tem pouca ou nenhuma interação com os humanos evoluídos deste século. Lendo as aventuras de um explorador no Brasil de 1800, quando em sua viagem partindo do Nordeste do Brasil até a Amazônia daquele século, divisamos comunidades indígenas que conforme suas palavras: “São belos, as índias extremamente lindas e perfeita conformação física, anda nus ou seminus, sua vaidade está em tomar banho quase que horariamente nos rios e pentear-se, seu teatro é o rio, lá riem, brincam e conversam. O trabalho da comunidade é de colher, colher frutos e alimentos da selva, a selva lhes dá tudo, alimento, remédio.
Talvez a humanidade continuasse assim, sem evolução científica, tecnológica, uma sociedade comunitária, onde até os filhos seriam comunitários, e talvez onde o crescimento espiritual irmanado a natureza pródiga e mestra estivessem evoluídas às mesmas proporções em que evoluímos tecnologicamente. O agravante aqui é a felicidade, a simplicidade, o viver de verdade cada momento da vida sem grandes atribulações, o grau mínimo de posse e muito menos de consumo em consequência da concorrência vaidosa. Os sentimentos maus não iriam acabar, mas certamente seria muito mais diminuto. Sem a necessidade de se pavonear e com pontos de vista e necessidades em comum, só o sentimento de posse ou marcação de território e guerras tenderia a ceder com maior dificuldade. Mas mesmo assim com a espiritualidade crescente, a ética, a Honra, os Códigos de conduta mesmo não escritos e carimbados, seriam observados com rigor.
Mas a veia civilizatória de um povo que veio impressionantemente, e tecnologicamente, geneticidamente, modificar o rumo da humanidade dando-nos junto com a aparência física geneticamente modificada, o gens da amoralidade, intriga, religiosidade desvirtuada, egoísmo exacerbado, enfim maldade em grau desenvolvido e licenciosidade descarada. Estes Cientistas Genéticos e seus pares se denominaram Deuses, e nas intrigas entre eles, dividiram os povos incluindo-os em suas próprias contendas, e nas intrigas palacianas, Um Saiu-se com um povo escolhido e ajudando-os, denominou-se Deus dos Deuses e depois Deus primeiro e único. Esta versão cresceu em importância em parte do mundo que depois veio a ser importante celeiro religioso, tribunais inquisicionais, científicos e tecnológicos. Eis-nos aqui ocidentais.
Outros povos que considerava as fracas características originais como nossos primevos índios, ou foram dizimados para desocupar a invasão (conquistas), ou enfraquecidos a ponto de retirar-se da sociedade, fugir ou virar pedinte, uma maneira sutil de exterminação, como acontece com os índios brasileiros.
O Paraíso era aqui, o verde das florestas ainda nos indica, nada nos faltaria, e nem seria necessário viver em poleiros gigantes que denominamos apartamentos, não nos esconderíamos de nossos irmãos pelo medo de perder os bens materiais conquistados quase que exclusivamente para determinada classe privilegiada que era obrigada a viver no mesmo torrão que o resto da humanidade, com grades e sistemas de segurança isolador denunciando o medo atroz de todos pela sociedade que nós mesmo construímos e achamos fabulosa e inteligente.
A terra está no limite de sustentabilidade, os povos se multiplicaram, a mãe terra ressentida, quer, mas garante que não pode mais doar vida a esta humanidade cuja Civilização teima em um suicídio coletivo e egoístico. Sem pensar na respiração do Neto criança, ele briga para plantar, desmatando as encostas, margens de Rios, Lagos, usando o argumento de plantar alimento para população, esquecendo que esta população só irá se alimentar daqui a 15 anos, se ainda estiver em condições de respirar, beber e comer.
O Lixo invade os mares, as Cidades e suas grotas e morros, seus rios viraram esgotos, seus esgotos viraram privada industrial, todos os países colaboram com intensa faixa de Lixo sobre o Oceano Pacífico, no Ar um cinturão de lixo espacial se coloca como guilhotina sobre a cabeça da Humanidade, no fundo do mar as explorações petrolíferas dão sua contribuição em desastres fabulosos. O Mundo sob a Ditadura da energia a qualquer preço se enche de Bombas Nucleares de pavio curto que chamam jocosamente de Usina Nuclear.
Esta Civilização ainda tem os bons em maior número que os maus, mas o consumismo propagado inteligentemente, o egoísmo individualista, as decepções em sujeitos sem controle emocional por falta de uma família equilibrada vão estreitando esta faixa e os maus já são em números assustadores, as Escolas invadidas a tiros, as barbaridades de crimes sem nenhuma motivação, e outros fatores demonstra o Claro que a Humanidade não quer enxergar.
PIOR CEGO É AQUELE QUE VÊ
Os Deuses certamente sabiam o destino desta humanidade, de trs mil e poucos anos ciclicamente eles passam aqui, nossa certeza é que eles nos criaram a sua imagem sim, são cientistas humanos superiores cientifica e tecnologicamente, mas não são os Únicos, há mais de outras plagas e raças que como eles e nós, também são filhos de Deus, e um caminho certamente vai ter de existir por várias questões simples:
a) A Humanidade não pode continuar nesta degradação indefinidamente, a terra não vai suportar
b) A terra é um membro vivo, e para se defender dos ataques destruidores da humanidade certamente tem seus elementos de defesa.
c) A Humanidade está aqui certamente com alguma finalidade, ela pode certamente sofrer punições no seu eu material por doloroso e visível. Mas não é feita para ser destruída, pois cada ser humano. Criação de Deus é, portanto imortal.
d) A terra e todo sistema universal são regido por leis, como um computador celestial todos os corpos tem início meio e fim, mas este tempo ou idade, não pode ser medido na simplicidade por cálculos científicos, isto no individual de cada corpo seria mesmo que calcular quintilhões de quintilhões de corpos celestiais. Portanto a morte da Terra não pode ser Decretada pela ação humana, só divina.
Portanto bebemos as vinhas da Deusa NIM, e estamos numa tremenda ressaca física, moral e espiritual, compensando nosso vazio com maior tecnologia e consumo, como um saco vazio e cheio de ar tecnológico, consumimos até o dia que o coração pára, somos fortes e frágeis, mas muito mais frágeis quando encaramos como inimigo, a mãe natureza.

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