segunda-feira, 31 de maio de 2010

MÍDIA BRASILEIRA OMISSA - E O POVO NEM SEQUER LÊ JORNAIS...

31/05/2010-15h40

Dilma sinaliza que, se eleita, poderá estender tempo de contribuição à Previdência
ANA FLOR

DE SÃO PAULO


A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, sinalizou nesta segunda-feira que, se eleita, poderá propor mudanças na Previdência Social que incluam um prazo mais longo de contribuição.

"O tal do ônus demográfico nada mais é do que isso: a sua população em idade de trabalho ativo é maior que sua população dependente, jovem, criança e velho. Mas a terceira idade, a terceira idade está ficando difícil... A gente vai ter que estender ela um pouco mais para lá", disse Dilma à imprensa na saída do fórum "Brasil - A construção da 5ª maior economia do mundo".

Perguntada diretamente se tinha como proposta de governo o aumento do tempo de contribuição, Dilma disse que fez uma "brincadeira consigo mesmo". Ela tem 62 anos, o que se encaixaria na 3ª idade. "É a minha terceira idade", disse, mas emendou logo a seguir: "Eu acho sempre que vai ter de haver, vai ter de olhar a questão etária do país, e tomar providências para isso, mas eu não tratei desse assunto."

Hoje, homens que trabalham na iniciativa privada se aposentam com idade mínima de 65 anos. As mulheres, com 60 anos. No caso dos servidores públicos, não existe idade mínima. São necessários 35 anos de contribuição do homem e 30 anos da mulher.

Seminário

Dilma participou hoje de seminário promovido pela revista "Exame", em São Paulo. A pré-candidata afirmou que o Brasil tem vantagens em relação a outros países pelo diferencial em energias não renováveis, como o pré-sal. "O pré-sal é o nosso passaporte para o futuro."

A petista falou hoje por 38 minutos sobre os desafios do país, entre eles a inovação e o crescimento com a mobilidade social. Segundo ela, sem inclusão digital o Brasil não pode chegar onde quer.

"Só o governo central não é suficiente para dar conta desse imenso processo de mobilização", disse Dilma ao destacar a importância da sociedade, da classe empresarial, dos governos estaduais e municipais.

Acompanharam a petista durante o evento o coordenador de sua campanha, Antonio Palocci, o deputado estadual Rui Falcão (PT-SP), a pré-candidata ao Senado Marta Suplicy (PT) e o senador Aloizio Mercadante, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/poder/743415-dilma-sinaliza-que-se-eleita-podera-estender-tempo-de-contribuicao-a-previdencia.shtml
Acesso em: 31 mai 2010.


FRISANDO: "Acompanharam a petista durante o evento o coordenador de sua campanha, Antonio Palocci (...)" Alguém lembra dele???

Estava bem acompanhada a srª Dilma, agora podemos enternder o motivo que a leva em pré campanha fazer uma declaração como esta...
Bem se observa neste país que o povo não lê e tão pouco lê jornais assim a informação pela massa que é absorvida vem diretamente de meios de comunicação massivos e duvidosos feito a televisão, que omite ou distorce muitas informações devido a estarem comprometidas com candidatos A ou B, ou por terem um dono que tem como único objetivo defender seu intersse e lucro.
Se o povo alienado tivesse acesso a informações como esta certamente pensaria melhor na hora de votar, pois uma pessoa que faz uma afirmação como esta em um grande jornal nacional, independententemente de ser Dilma, ou candidato X, não merece apoio e confiança de uma população que trabalha seis meses para sustentar os luxos do governo, apesar de por lei ter seus direitos fundamentais garantidos, mas estar sem as condições básicas de sobreviência, trabalhar uma vida toda para chegar perto de aposentar-se, descansar, saber que poderá ter que trabalhar mais para que sito aconteça. Mexer na aposentadoria do sr. Presidente, que ganha muito mais que um salário e esbanja mais que um sultão, ninguém ousa.
Até quando o trabalhador brasileiro vai aceitar receber um salário miserável, indigno segundo a Constuição Federal e por ser omisso, condicionado, não ler jornais e aceitar que somente seja lesado a cada nova eleição?
E a mídia massiva, vai continuar fazendo este sórdido joguinho do "somente o meu me interessa?"

POR: Ivete Depelegrim Ribeiro - Acadêmica de Comunicação Social - Jornalismo - UNOESC-JBA.

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