quinta-feira, 19 de julho de 2012


GAY A PULSO – EXCESSO DE ESCLARECIDOS

jTorquato



Um pé acariciava minha bunda, e um sussurro grotesco de menino homem no meu ouvido me convidava a ir para o porão.

Eu estava sentado na carteira da escola, assistindo a aula da Professora Júlia, era o 4º ano primário em uma escola particular chamada Educandário São José.

Do que eu me lembrava era de ter me admirado inocentemente da semelhança do colega de classe, muito mais velho e sempre repetente, com o cantor que despontava chamado Roberto Carlos, em seu LP azul, logo ele  confundiu tudo e pensou que eu queria alguma coisa com ele na base homossexual, corria os finais dos anos 60. Eu não tinha jeito de parar com o assédio, tinha medo e era super tímido, devido minha rigorosa educação no lar.

Sabia, porém, que muitos meninos, naquele educandário, estavam se submetendo a torturas sexuais no portão da escola por motivos diversos, mas a maioria era de medo mesmo dos mais velhos, Ênio era o único que realmente gostava de “dar a bunda”. Os outros davam pena de ver o sofrimento nos olhos, mas a maioria dava. No ano seguinte, mais, digamos desarnados, iriam atormentar outros alunos novatos e desamparados. A Escola era masculina, meninas não estudavam lá.

Mas consegui despistar o assediador com o truque de ir a diretoria conversar com D. Laura a Diretora, que era amiga de minha mãe. Resistir era a arma que dispúnhamos na época, o arrocho sexual era enorme, e os meninos em idade de efevercência não tinham como descarregar sua energia sexual. Podiam até namorar, mas com respeito, à distância, sem toques íntimos, aliás toques de qualquer qualidade só quando o namoro estava a virar noivado. Despistar não queria dizer que se estava livre, era necessário não ir ao pátio de recreio, ficar na biblioteca num lugar em que a professora da biblioteca ou outro adulto estivesse vendo, e mesmo assim, o assediador arranjava um jeito de “futucar” a vítima, de convidar ao porão ou banheiro, de levar brindes de confeitos ou sanduiches, ameaçar, teve até um sujeito que agarrou a mãe de um dos alunos na hora que ela foi buscá-lo, como forma de ameaça cumprida, ele disse que ia agarrar a mãe dele e fazer mal a ela outro dia n o caminho da escola, se ele o filho não desse o rabo para ele, ou pelo menos batesse uma punheta rápida no banheiro. A mãe agarrada não entendeu patavina, o garoto ria e dizia como az Senhora é bonita, parece artista de filme, ela inocente da chantagem, ria condescende. O Filho acreditando agora que tudo ele podia fazer, que não havia segurança nem para sua família, cedeu.

No outro dia depois, desapareceu e foi encontrado no porão, nu, com os pulsos sangrando, foi salvo por milagre e desapareceu da escola, ninguém sabe o que ele contou, mas tenho certeza que inventou algo, o medo do sacana estuprador era muito grande. Outro que não suportou a pressão foi Abdias, este quebrou um litro de vidro na cabeça do Alexandre no recreio, foi expulso e até hoje a diretoria nem os pais sabe porque daquele gesto tresloucado.

Esta prática continua em todo lugar, basta uma criança que não tenha postura de líder, que seja calma e tímida, ou apresente corpo mais saboroso, que está indubitalvemente condenado a ser gay apulso. Muitos entram no homossexualismo por esta porta e não voltam mais, outros ainda tentam e resistem, mas na maioria das vezes com tremendas cicatrizes que o leva a duvidar de sua masculinidade. Nesta idade não temos como distinguir a agressão e sempre nos culpamos, algo nós temos para atrair pessoas do mesmo sexo né? Ou pior não temos, não somos, mas a turma de homossexuais para atender aos interesses de seus parceiros ativos vai seduzir o inocente de mente em formação, para que o mesmo entre na seleta turma dele mostrando vantagens materiais muitas vezes acima das expectativas do pobre garoto. E uma vez dentro do “clube” não há retorno possível. Se há sua idade imatura certamente não vai descobrir.

Mas o circo dos horrores se firma quando esta sacanagem com as mentes imaturas tem apoio oficial da Escola, dos governos, e até da igreja, lembrem-se da cartilha do MEC, e da campanha tusinamatória que estão fazendo em prol da formação imatura de gays, mesmo que o menino não tenha nenhuma tendência natural, mas  forçosamente se alguém da tal turma se encantar com  o garoto, este está perdido, porque se for a diretora ela dirá que ser gay é normal, claro que é quando se é gay por escolha própria ou de nascimento. Mas estes adultos nunca vão olhar a questão sob o prisma verdadeiro a criança não é gay, estão a querendo gay. A Campanha da turma Gay agora com apoio do MEC do Governo Federal, e da tal Politicamente correta postura Lulista que assola a Nação, vai fazer do Brasil, uma Nação de Jovens atormentados, atordoados, que para se enturmar e ser politicamente correto, correu para se juntar a turma gay.

Este circo dos horrores, que se antes ocorria por falta de esclarecimentos, agora ocorre de maneira brutal por excesso de esclarecimentos e  esclarecidos.



J.Torquato (Supertor4)

Maceió – Julho / 2012

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