Dilma Rousseff e o Porto de Mariel (I) – Contradições e Demagogia
É irônico que a maior obra da presidente Dilma Vana Rousseff seja o Porto de Mariel, em Cuba, porém, não é de espantar. O governo brasileiro vem estreitando laços com Cuba há mais de uma década e a parceria fortaleceu-se ao ponto de investir lá em algo que não investe aqui.
Mas não é tudo. A obra de US$957 milhões tem US$682 milhões saídos dos cofres brasileiro, logo, dos bolsos dos contribuintes brasileiros. Não satisfeita, a presidente ainda deixou a obra nas mãos da Odebrecht, uma das maiores doadoras das campanhas de Lula e da própria Dilma. Coincidência? Também será responsável pela construção da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Porto de Mariel, que custará mais US$290 milhões aos brasileiros, via BNDES.
Para calar a qualquer custo a oposição que exige a abertura dos empréstimos secretos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a ditadura castrista, para reforma do Porto de Mariel, a presidente Dilma “elegeu” alguns defensores, capazes de falar qualquer coisa para defender o empreendimento.
Entre eles está Thomaz Zanotto (diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da FIESP). Zanotto afirma que “Cuba pode ser uma plataforma para o Brasil” e fala sobre milhares de empregos gerados no Brasil, por causa da obra, mesmo discurso adotado pelo engenheiro da Odebrecht responsável pelo canteiro de obrar em Mariel, Mauro Hued, que fala em 156 mil empregos. A fórmula? Dizer que para cada R$100 milhões exportados são gerados 19,2 mil empregos. Alguém conferiu tal geração de empregos? Não! Principalmente por saber que não houve tal expansão de empregos nos setores coligados.
Também há quem diga que a balança comercial Brasil – Cuba é extremamente favorável e isso beneficia a economia nacional. Realmente, o volume de exportações do Brasil para Cuba está próximo de US$528 milhões contra US$96,6 milhões de importações. Agora, adivinha com qual dinheiro Cuba pagou os US$528 milhões ao Brasil? Com dinheiro do BNDES. Ou seja, usam o nosso dinheiro para nos pagar, onde está o benefício?
Outro “porta-voz” da presidente quando o assunto envolve o Porto de Mariel é o embaixador do Brasil em Cuba, Cesário Melantonio Neto, que afirma: “o Porto de Mariel será importante com a vinda de empresas brasileiras para se instalarem no complexo portuário de Mariel, que oferece vantagens fiscais e será uma zona de processamento de exportação como as ZPE’s no Brasil, com sistema de drawback, sem limite de remessas dos lucros”.
Só fica uma pergunta: onde estão as ZPE’s brasileiras as quais Cesário Melantonio Neto se refere? Ora, das 23 prometidas por Lula, apenas três foram implantadas e nenhuma delas está em funcionamento. São elas: Acre (ZPE Senador Guiomard), Ceará (ZPE Pecém) e Piauí (ZPE Parnaíba). Inclusive, o responsável pela Associação das Zonas de Processamento de Exportação (Abrazpe) foi indicado pelo PMDB, trata-se do economista Helson Braga.
Adivinhem de quem o dono da empresa ZPE Consult, responsável por liberar os entraves burocráticos do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportações (CZPE), e que fecha contratos de R$100 mil para isso, pagos com nosso dinheiro, é filho? Resposta! É filho de Helson Braga.
Não satisfeitos, os personagens destacados para defender o Porto de Mariel afirmam que este será importante (até fundamental) para a expansão dos canais comerciais na América Central e Caribe. Contudo, nenhum deles informa que há mais de 65 ZPE’s na zona do Caribe, América Central e Golfo do México. Ou seja, há 65 ZPE’s já instaladas, experientes, com legislações pensadas e adequadas ao desenvolvimento delas e profissionais qualificados para, na região onde o governo brasileiro e a ditadura cubana dizem que o Porto de Mariel, recém “reconstruído”, inexperiente devido aos anos fora do mercado, que ainda espera atrair investidores e precisa encontrar profissionais qualificados, será “fundamental” para o desenvolvimento e expansão dos canais de comércio, exportação e importação.
Outro detalhe que omitem é que o Porto de Mariel possui a restrição do Embargo Econômico, logo, a tal “saída para os Estados Unidos” é mentira pura. Além dos próprios moradores de Miami (por onde teriam que passar os produtos vindos de Cuba) serem contra o consumo de produtos vindos de Cuba, também há forte lobby dos próprios cubanos anticastristas que residem nos Estados Unidos, principalmente em Miami.
Tanto que esse lobby fez a poderosa Odebrecht USA perder um contrato de construção e administração por 50 anos da ampliação do aeroporto de Miami, um complexo empresarial dentro de um projeto de US$512 milhões. Porém, o grande prejuízo está na perda do contrato de 50 anos que geraria para a empresa aproximadamente US$1,6 bilhão ao ano, segundo estimativas da própria Odebrecht, ou seja, uma perda de US$80 bilhões.
Dilma Rousseff diz que “Cuba gera um dos três maiores volumes de comércio do Caribe”, contudo, não diz que esse “volume” é contabilizado justamente em cima dos empréstimos brasileiros via BNDES e, principalmente, da relação do país com a Venezuela que injeta 100 mil barris de petróleo ao dia na Ilha, em troca de “profissionais cubanos” como médicos, soldados, professores, etc.
Então, diga-me, como a ZPE Mariel será importante para o comércio na região do Caribe, América Central e Golfo do México, tendo que competir com outras 65 ZPE’s já estabelecidas na região, preparadas, experientes e experientes? Não será. Alguns dirão: “mas o Porto de Mariel tem capacidade para receber embarcações que os demais não conseguem”, ora, e daí? De que adianta ter a capacidade de receber navios gigantescos e escoar contêineres imensos, se o Porto não atende a nenhum outro pré-requisito? É igual um vendedor de cachorro quente que possui a capacidade de atender clientes que comem 10 lanches de uma vez e até um mil clientes ao dia, mas trabalha com salsicha estragada, pão duro e condimentos vencidos.
Qual conexão com os Estados Unidos haverá se há o forte lobby da população anticastrista e o embargo que proíbe qualquer navio que atraque em Cuba de ir aos Estados Unidos por 180 dias? Nenhuma, claro. Como colaborará com a balança comercial brasileira se somos pagos com dinheiro emprestado por nós? Não colaborará. Como gerará empregos sem nenhuma análise, comprovação e credibilidade para atrair investidores em zero? Não gerará.
Engraçado que por aqui o Governo Federal corta R$44 bilhões do orçamento, mas em Cuba não mede esforços nem investimentos. Aqui investe US$15 milhões nos portos, contra US$682 milhões no Porto de Mariel e mais US$290 milhões na ZPE Mariel.
E não estou pedindo para deixar de investir em Cuba e investir no Brasil. Por aqui, bastaria que o Estado desregulamentasse o setor portuário e de instalação das ZPE’s e desonerasse as empresas que os construísse e administrasse, ou seja, sem precisar gastar um centavo sequer do nosso dinheiro. As empresas concorreriam entre si para a construção dos portos e ZPE’s e para atrair empresas para esses locais, logo, a infraestrutura e os serviços seriam melhores e mais baratos, beneficiando tais empresas com diminuição de custos e melhoria das instalações. A diminuição do custo tornarias tais empresas mais competitivas e aptas a investir mais e melhor, proporcionando aos seus clientes (seja o mercado interno ou externo) produtos e serviços melhores e mais baratos, por sua vez, aumentando os lucros e gerando mais empregos melhor remunerados pela necessidade de mão de obra qualificada. Não há essa mão de obra no local? Devido aos benefícios fiscais e a diminuição de custo, compensa treinar a mão de obra existente, valorizando o trabalhador.
Fica claro que o enorme investimento em Cuba não trará os retornos divulgados pelo governo brasileiro, Dilma Rousseff e seus porta-vozes. É mais uma transferência infrutífera de dinheiro dos pagadores de impostos brasileiros para a ditadura dos Castro. Mas por quê? Isso demonstrarei nos próximos artigos desta série. Fiquem atentos!
Por Roberto Lacerda Barricelli
É irônico que a maior obra da presidente Dilma Vana Rousseff seja o Porto de Mariel, em Cuba, porém, não é de espantar. O governo brasileiro vem estreitando laços com Cuba há mais de uma década e a parceria fortaleceu-se ao ponto de investir lá em algo que não investe aqui.
Mas não é tudo. A obra de US$957 milhões tem US$682 milhões saídos dos cofres brasileiro, logo, dos bolsos dos contribuintes brasileiros. Não satisfeita, a presidente ainda deixou a obra nas mãos da Odebrecht, uma das maiores doadoras das campanhas de Lula e da própria Dilma. Coincidência? Também será responsável pela construção da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Porto de Mariel, que custará mais US$290 milhões aos brasileiros, via BNDES.
Para calar a qualquer custo a oposição que exige a abertura dos empréstimos secretos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a ditadura castrista, para reforma do Porto de Mariel, a presidente Dilma “elegeu” alguns defensores, capazes de falar qualquer coisa para defender o empreendimento.
Entre eles está Thomaz Zanotto (diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da FIESP). Zanotto afirma que “Cuba pode ser uma plataforma para o Brasil” e fala sobre milhares de empregos gerados no Brasil, por causa da obra, mesmo discurso adotado pelo engenheiro da Odebrecht responsável pelo canteiro de obrar em Mariel, Mauro Hued, que fala em 156 mil empregos. A fórmula? Dizer que para cada R$100 milhões exportados são gerados 19,2 mil empregos. Alguém conferiu tal geração de empregos? Não! Principalmente por saber que não houve tal expansão de empregos nos setores coligados.
Também há quem diga que a balança comercial Brasil – Cuba é extremamente favorável e isso beneficia a economia nacional. Realmente, o volume de exportações do Brasil para Cuba está próximo de US$528 milhões contra US$96,6 milhões de importações. Agora, adivinha com qual dinheiro Cuba pagou os US$528 milhões ao Brasil? Com dinheiro do BNDES. Ou seja, usam o nosso dinheiro para nos pagar, onde está o benefício?
Outro “porta-voz” da presidente quando o assunto envolve o Porto de Mariel é o embaixador do Brasil em Cuba, Cesário Melantonio Neto, que afirma: “o Porto de Mariel será importante com a vinda de empresas brasileiras para se instalarem no complexo portuário de Mariel, que oferece vantagens fiscais e será uma zona de processamento de exportação como as ZPE’s no Brasil, com sistema de drawback, sem limite de remessas dos lucros”.
Só fica uma pergunta: onde estão as ZPE’s brasileiras as quais Cesário Melantonio Neto se refere? Ora, das 23 prometidas por Lula, apenas três foram implantadas e nenhuma delas está em funcionamento. São elas: Acre (ZPE Senador Guiomard), Ceará (ZPE Pecém) e Piauí (ZPE Parnaíba). Inclusive, o responsável pela Associação das Zonas de Processamento de Exportação (Abrazpe) foi indicado pelo PMDB, trata-se do economista Helson Braga.
Adivinhem de quem o dono da empresa ZPE Consult, responsável por liberar os entraves burocráticos do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportações (CZPE), e que fecha contratos de R$100 mil para isso, pagos com nosso dinheiro, é filho? Resposta! É filho de Helson Braga.
Não satisfeitos, os personagens destacados para defender o Porto de Mariel afirmam que este será importante (até fundamental) para a expansão dos canais comerciais na América Central e Caribe. Contudo, nenhum deles informa que há mais de 65 ZPE’s na zona do Caribe, América Central e Golfo do México. Ou seja, há 65 ZPE’s já instaladas, experientes, com legislações pensadas e adequadas ao desenvolvimento delas e profissionais qualificados para, na região onde o governo brasileiro e a ditadura cubana dizem que o Porto de Mariel, recém “reconstruído”, inexperiente devido aos anos fora do mercado, que ainda espera atrair investidores e precisa encontrar profissionais qualificados, será “fundamental” para o desenvolvimento e expansão dos canais de comércio, exportação e importação.
Outro detalhe que omitem é que o Porto de Mariel possui a restrição do Embargo Econômico, logo, a tal “saída para os Estados Unidos” é mentira pura. Além dos próprios moradores de Miami (por onde teriam que passar os produtos vindos de Cuba) serem contra o consumo de produtos vindos de Cuba, também há forte lobby dos próprios cubanos anticastristas que residem nos Estados Unidos, principalmente em Miami.
Tanto que esse lobby fez a poderosa Odebrecht USA perder um contrato de construção e administração por 50 anos da ampliação do aeroporto de Miami, um complexo empresarial dentro de um projeto de US$512 milhões. Porém, o grande prejuízo está na perda do contrato de 50 anos que geraria para a empresa aproximadamente US$1,6 bilhão ao ano, segundo estimativas da própria Odebrecht, ou seja, uma perda de US$80 bilhões.
Dilma Rousseff diz que “Cuba gera um dos três maiores volumes de comércio do Caribe”, contudo, não diz que esse “volume” é contabilizado justamente em cima dos empréstimos brasileiros via BNDES e, principalmente, da relação do país com a Venezuela que injeta 100 mil barris de petróleo ao dia na Ilha, em troca de “profissionais cubanos” como médicos, soldados, professores, etc.
Então, diga-me, como a ZPE Mariel será importante para o comércio na região do Caribe, América Central e Golfo do México, tendo que competir com outras 65 ZPE’s já estabelecidas na região, preparadas, experientes e experientes? Não será. Alguns dirão: “mas o Porto de Mariel tem capacidade para receber embarcações que os demais não conseguem”, ora, e daí? De que adianta ter a capacidade de receber navios gigantescos e escoar contêineres imensos, se o Porto não atende a nenhum outro pré-requisito? É igual um vendedor de cachorro quente que possui a capacidade de atender clientes que comem 10 lanches de uma vez e até um mil clientes ao dia, mas trabalha com salsicha estragada, pão duro e condimentos vencidos.
Qual conexão com os Estados Unidos haverá se há o forte lobby da população anticastrista e o embargo que proíbe qualquer navio que atraque em Cuba de ir aos Estados Unidos por 180 dias? Nenhuma, claro. Como colaborará com a balança comercial brasileira se somos pagos com dinheiro emprestado por nós? Não colaborará. Como gerará empregos sem nenhuma análise, comprovação e credibilidade para atrair investidores em zero? Não gerará.
Engraçado que por aqui o Governo Federal corta R$44 bilhões do orçamento, mas em Cuba não mede esforços nem investimentos. Aqui investe US$15 milhões nos portos, contra US$682 milhões no Porto de Mariel e mais US$290 milhões na ZPE Mariel.
E não estou pedindo para deixar de investir em Cuba e investir no Brasil. Por aqui, bastaria que o Estado desregulamentasse o setor portuário e de instalação das ZPE’s e desonerasse as empresas que os construísse e administrasse, ou seja, sem precisar gastar um centavo sequer do nosso dinheiro. As empresas concorreriam entre si para a construção dos portos e ZPE’s e para atrair empresas para esses locais, logo, a infraestrutura e os serviços seriam melhores e mais baratos, beneficiando tais empresas com diminuição de custos e melhoria das instalações. A diminuição do custo tornarias tais empresas mais competitivas e aptas a investir mais e melhor, proporcionando aos seus clientes (seja o mercado interno ou externo) produtos e serviços melhores e mais baratos, por sua vez, aumentando os lucros e gerando mais empregos melhor remunerados pela necessidade de mão de obra qualificada. Não há essa mão de obra no local? Devido aos benefícios fiscais e a diminuição de custo, compensa treinar a mão de obra existente, valorizando o trabalhador.
Fica claro que o enorme investimento em Cuba não trará os retornos divulgados pelo governo brasileiro, Dilma Rousseff e seus porta-vozes. É mais uma transferência infrutífera de dinheiro dos pagadores de impostos brasileiros para a ditadura dos Castro. Mas por quê? Isso demonstrarei nos próximos artigos desta série. Fiquem atentos!
Por Roberto Lacerda Barricelli
Dilma e o Porto de Mariel (II) – Enganando investidores
A presidente Dilma Vana Rousseff e seus porta-vozes nos negócios em Cuba, em especial relacionados ao Porto de Mariel e a ZPE Mariel, estão descaradamente enganando os investidores brasileiros. O discurso é de que haverá um canal direto de comércio marítimo com os Estados Unidos da América, abertura e expansão do comércio nas regiões do Caribe, América Central e Golfo do México e que Cuba será uma excelente plataforma de investimentos para o Brasil. São mentiras que derrubarei, uma a uma, agora.
Primeiro, a Lei Helms-Burton, de 1996, atualizou o Embargo Econômico, após pressão sofrida pelo então presidente Bill Clinton, causada pela ordem do covarde Fidel Castro à Fuerza Revolucionaria de Cuba para abater dois aviões civis da organização anticastrista Brothers to the Rescue, responsável pelo resgate de diversos dissidentes cubanos em alto mar. Foram assassinados quatro integrantes da organização civil.
A atualização do Embargo Econômico resultou em punições severas para empresas Norte-Americanas que comercializarem com Cuba (exceto dos setores de medicamentos e alimentação, pois houve esse afrouxamento em 2000, promovido pelo então presidente George W. Bush). Entre essas punições, há uma que pune com suspensão de 180 dias de portos dos Estados Unidos qualquer navio que tenha passado e/ou atracado em Cuba.
Ora, então, como haverá qualquer comércio ou linha comercial com os Estados Unidos? Simples, não haverá. E se isso não fosse o suficiente, ainda há o lobby poderoso dos anticastristas (em maioria, fugitivos cubanos) no Estado da Flórida, principalmente em Miami (onde os navios atracariam) contra o comércio com Cuba. Tal lobby é tão poderoso que fez a Odebrecht, responsável pelas obras do Porto de Mariel e da ZPE Mariel, perder um contrato de US$80 bilhões com duração de 50 anos para reforma do aeroporto de Miami e administração de um complexo empresarial que lá seria construído pela empresa.
Segundo ponto. Na região do Caribe, América Central e Golfo do México há exatas 65 ZPE’s em pleno funcionamento, com legislações adequadas, profissionais qualificados e sem embargos. Como então a ZPE Mariel, com legislação enrijecida, “nova” e com profissionais que precisam de qualificação, contribuirá em algo com a região e/ou sequer concorrerá com elas? Ora, não contribuirá e não concorrerá.
“Ah, mas a ZPE Mariel terá capacidade superior a todas as demais ZPE’s”. Que capacidade? A de receber navios e maiores e manusear contêineres maiores? Bacana, agora me diga, de que isso vale se ela não proporciona competitividade econômica, fiscal, legislativa e comercial alguma? É! De nada vale.
Terceiro ponto. Cuba não será uma plataforma de investimentos para país algum, quiçá “excelente”. Explico! Cuba já teve em Mariel uma ZPE, nos anos 90, e mais duas na mesma época, instaladas na Ilha. O que ocorreu? Sem mais nem menos foram desinstaladas e todas as empresas e empreendedores acusados de contrabando por trazerem matérias primas que não existem na Ilha dos Castro. Resultado? Mais de 200 investidores perderam tudo que investiram em Cuba, do dia para a noite, e 360 entidades ligadas a fundos de investimentos estrangeiros entraram na dança.
Como Cuba pode ser uma plataforma de investimentos “excelente” se não há a menor segurança jurídica e tanto o Porto quanto a ZPE de Mariel não agregam quase nada ao comércio da região, nem abre canais de comércio com os Estados Unidos, ou qualquer outro mercado mundial relevante? Não pode, não é e não será.
Dilma, Thomaz Zanotto (diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP), Mauro Hued (chefe do canteiro de obras da Odebrecht em Mariel) e Cesário Melantonio Neto (Embaixador do Brasil em Cuba), estão mentindo compulsoriamente aos investidores que correm sério risco caso acreditem em falaciosos discursos.
Por fim, a presidente diz que mais de US$802 milhões foram gerados para a economia brasileira através do fornecimento de produtos e serviços mais de 50 empresas ao empreendimento. Agora, quais são essas empresas? Ela não sabe, não diz, não revela. E ainda quer que acreditemos em qualquer coisa só porque foi ela que disse. Quanto narcisismo.
Sei que prometi que explicarei os motivos de tal investimento aparentemente “sem noção” do governo brasileiro em Cuba. Fiquem tranqüilos, cumprirei minha promessa nos próximos três artigos desta série.
Por Roberto Lacerda Barricelli
Fontes:
A presidente Dilma Vana Rousseff e seus porta-vozes nos negócios em Cuba, em especial relacionados ao Porto de Mariel e a ZPE Mariel, estão descaradamente enganando os investidores brasileiros. O discurso é de que haverá um canal direto de comércio marítimo com os Estados Unidos da América, abertura e expansão do comércio nas regiões do Caribe, América Central e Golfo do México e que Cuba será uma excelente plataforma de investimentos para o Brasil. São mentiras que derrubarei, uma a uma, agora.
Primeiro, a Lei Helms-Burton, de 1996, atualizou o Embargo Econômico, após pressão sofrida pelo então presidente Bill Clinton, causada pela ordem do covarde Fidel Castro à Fuerza Revolucionaria de Cuba para abater dois aviões civis da organização anticastrista Brothers to the Rescue, responsável pelo resgate de diversos dissidentes cubanos em alto mar. Foram assassinados quatro integrantes da organização civil.
A atualização do Embargo Econômico resultou em punições severas para empresas Norte-Americanas que comercializarem com Cuba (exceto dos setores de medicamentos e alimentação, pois houve esse afrouxamento em 2000, promovido pelo então presidente George W. Bush). Entre essas punições, há uma que pune com suspensão de 180 dias de portos dos Estados Unidos qualquer navio que tenha passado e/ou atracado em Cuba.
Ora, então, como haverá qualquer comércio ou linha comercial com os Estados Unidos? Simples, não haverá. E se isso não fosse o suficiente, ainda há o lobby poderoso dos anticastristas (em maioria, fugitivos cubanos) no Estado da Flórida, principalmente em Miami (onde os navios atracariam) contra o comércio com Cuba. Tal lobby é tão poderoso que fez a Odebrecht, responsável pelas obras do Porto de Mariel e da ZPE Mariel, perder um contrato de US$80 bilhões com duração de 50 anos para reforma do aeroporto de Miami e administração de um complexo empresarial que lá seria construído pela empresa.
Segundo ponto. Na região do Caribe, América Central e Golfo do México há exatas 65 ZPE’s em pleno funcionamento, com legislações adequadas, profissionais qualificados e sem embargos. Como então a ZPE Mariel, com legislação enrijecida, “nova” e com profissionais que precisam de qualificação, contribuirá em algo com a região e/ou sequer concorrerá com elas? Ora, não contribuirá e não concorrerá.
“Ah, mas a ZPE Mariel terá capacidade superior a todas as demais ZPE’s”. Que capacidade? A de receber navios e maiores e manusear contêineres maiores? Bacana, agora me diga, de que isso vale se ela não proporciona competitividade econômica, fiscal, legislativa e comercial alguma? É! De nada vale.
Terceiro ponto. Cuba não será uma plataforma de investimentos para país algum, quiçá “excelente”. Explico! Cuba já teve em Mariel uma ZPE, nos anos 90, e mais duas na mesma época, instaladas na Ilha. O que ocorreu? Sem mais nem menos foram desinstaladas e todas as empresas e empreendedores acusados de contrabando por trazerem matérias primas que não existem na Ilha dos Castro. Resultado? Mais de 200 investidores perderam tudo que investiram em Cuba, do dia para a noite, e 360 entidades ligadas a fundos de investimentos estrangeiros entraram na dança.
Como Cuba pode ser uma plataforma de investimentos “excelente” se não há a menor segurança jurídica e tanto o Porto quanto a ZPE de Mariel não agregam quase nada ao comércio da região, nem abre canais de comércio com os Estados Unidos, ou qualquer outro mercado mundial relevante? Não pode, não é e não será.
Dilma, Thomaz Zanotto (diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP), Mauro Hued (chefe do canteiro de obras da Odebrecht em Mariel) e Cesário Melantonio Neto (Embaixador do Brasil em Cuba), estão mentindo compulsoriamente aos investidores que correm sério risco caso acreditem em falaciosos discursos.
Por fim, a presidente diz que mais de US$802 milhões foram gerados para a economia brasileira através do fornecimento de produtos e serviços mais de 50 empresas ao empreendimento. Agora, quais são essas empresas? Ela não sabe, não diz, não revela. E ainda quer que acreditemos em qualquer coisa só porque foi ela que disse. Quanto narcisismo.
Sei que prometi que explicarei os motivos de tal investimento aparentemente “sem noção” do governo brasileiro em Cuba. Fiquem tranqüilos, cumprirei minha promessa nos próximos três artigos desta série.
Por Roberto Lacerda Barricelli
Fontes:
Dilma e o Porto de Mariel (III) – Uma rota segura ao Narcotráfico
O que muitos não sabem é que há laços estreitos entre Cuba e o narcotráfico. Principalmente, entre a ditadura castrista e as FARC. Tudo por causa do Foro de São Paulo, que entre 1990 foi presidido por Luis Inácio Lula da Silva, Manuel Marulanda Velez e Raul Reyes, ou seja, o ex-presidente brasileiro e os dois fundadores das FARC.
Contudo, o Foro de São Paulo foi idealizado e sempre contou com forte presença de Fidel Castro. Fidel é figura central e constante do Foro de São Paulo, fundado em 1990. Cuba é praticamente rota obrigatória do narcotráfico na América Latina.
Agora, com o Porto de Mariel, financiado por Dilma Vana Rousseff, não haverá empecilhos apara que Cuba se torne logística das FARC. A droga poderá passar por lá em gigantescos navios e contêineres e desembarcar em outros destinos a partir dos quais seguirão outros rumos.
A inauguração do Porto de Mariel marca a construção de uma plataforma excelente para organizações latino-americanas de narcotráfico. Lá chegarão mais e maiores contêineres, em navios gigantescos, cheios de drogas e outros ilícitos. Esse comércio ajudará a financiar o grupo narcoterrorista colombiano e a própria ditadura castrista.
Obviamente que a ditadura castrista terá sua parte e não deve ser pequena, ou seja, além de financiarmos uma ditadura sanguinária e terrorista com o nosso dinheiro, ainda ajudamos a financiar um grupo narcoterrorista e guerrilheiro que também despejará recursos no colo de Fidel e Raul Castro.
Não podemos, nem devemos esquecer-nos da entrevista do falecido Raul Reyes, então número dois das FARC, concedida em 2003 ao jornal Folha de São Paulo, onde garante sua proximidade com Luiz Inácio Lula da Silva, dois de seus assessores especiais (Emir Sader e Frei Betto) e o PT. Também não podemos deixar de lado as atas do Foro de São Paulo, onde aparecem claramente os nomes de Raul Reyes e Manuel Marulanda Vélez (então número um das FARC) presidindo o Foro com Lula.
Nessas atas também fica clara a forte presença e a influência cubana no Foro de São Paulo. Todos juntos, com as FARC, que depois Lula disse achar que não passavam de “produtores de azeitonas”. Como pode um presidente da República ser tão “desinformado”, sendo que as informações sobre as atividades das FARC existem em volume na mídia nacional e internacional há anos?
Cuba proporcionará uma logística com a qual os narcotraficantes sempre sonharam e proteção governamental da atividade das FARC. A droga passa por Cuba e daí para a América Central e o México, de onde segue aos Estados Unidos da América.
Não a toa que a “inauguração” do Porto de Mariel contou com a presença de outros dois apoiadores e entusiastas das FARC e do narcotráfico, o presidente da Venezuela e assassino Nicolás Maduro e o presidente da Bolívia e fazendeiro de coca Evo Morales.
Mas e as empresas que devem se instalar na ZPE Mariel? Quais? Ou serão de amigos do PT e, portanto, com suas operações em Cuba financiadas pelo dinheiro dos pagadores de impostos brasileiros, via BNDES, ou então não se instalarão quaisquer empresas no local, pois não há segurança jurídica nenhuma no investimento, posto que, em 1996, havia uma ZPE Mariel que foi desfeita do dia para a noite e deixou centenas de investidores e fundos de investimentos a “ver navios” (com o perdão da piada). Também não haverá saída para os EUA, pois a Lei Helms-Burton pune com 180 dias de suspensão dos portos dos EUA todos os navios que passarem por Cuba. E, por fim, há outras 65 ZPE’s a pleno vapor, estruturadas e mais competitivas na região do Caribe, América Central e Golfo do México, o que torna a ZPE Mariel apenas mais uma entre várias.
Então, para que podem usar a ZPE e o Porto de Mariel? Ora, a primeira para lavagem de dinheiro, caixa dois (principalmente de partidos políticos latino-americanos e ditadores comunistas apoiadores dos Castro), operações de empresas amigas dos Estados totalitários socialistas financiadas pelo dinheiro dos pagadores de impostos desses países e explorar mão de obra em regime análogo ao escravo e que gera lucros à ditadura castrista.
Falo em mão de obra que financia a ditadura cubana, pois os investidores não têm permissão para contratar à vontade e combinar salários. Tudo deve ser acertado com Raul Castro, pois os trabalhadores cubanos terão salários dos quais receberão aproximadamente 10%, sendo os demais 90% retidos pela ditadura (isso lembra um tal de “Mias Médicos”?).
Já o Porto de Mariel, serve para “escoar” os poucos produtos dessas empresas, para seus países de origem e mais meia dúzia de gatos pingados, cargas destinadas aos regimes totalitários de todo o mundo e, principalmente, a produção do narcotráfico. Governos totalitários da América Latina poderão trocar favores e enviar cargas aos governos totalitários de todo mundo. Por exemplo, a Venezuela poderá enviar petróleo, armas e outros à Coreia do Norte, por uma rota segura e utilizando-se de ampla logística.
As FARC poderão escoar sua produção e receber suprimentos diversos de seus parceiros ao redor do mundo. Governos de países geograficamente próximos à Colômbia poderão enviar cargas destinadas às FARC para serem retiradas em Cuba, sem levantar suspeitas, nem efetuarem “doações diretas” no solo colombiano.
Traficantes espalhados pela América Latina poderão retirar suas drogas em Cuba e trazê-las tranquilamente a partir do Porto de Mariel, tornando a operação mais segura. Fernandinho Beira-Mar teria se embrenhado na Colômbia, onde foi ferido e capturado, se houvesse um Porto de Mariel para escoar os produtos? Com certeza não! Sem esquecer que foi graças a tal operação que capturou o narcotraficante brasileiro que foi possível descobrir a ligação deste com as FARC e iniciar investigações de ligações desta com outros grupos narcotraficantes.
É isso que estamos financiando em Cuba. Isso e mais. Mas esse “mais”, eu exporei no próximo artigo. Fiquem atentos!
Por Roberto Lacerda Barricelli
Fontes:
O que muitos não sabem é que há laços estreitos entre Cuba e o narcotráfico. Principalmente, entre a ditadura castrista e as FARC. Tudo por causa do Foro de São Paulo, que entre 1990 foi presidido por Luis Inácio Lula da Silva, Manuel Marulanda Velez e Raul Reyes, ou seja, o ex-presidente brasileiro e os dois fundadores das FARC.
Contudo, o Foro de São Paulo foi idealizado e sempre contou com forte presença de Fidel Castro. Fidel é figura central e constante do Foro de São Paulo, fundado em 1990. Cuba é praticamente rota obrigatória do narcotráfico na América Latina.
Agora, com o Porto de Mariel, financiado por Dilma Vana Rousseff, não haverá empecilhos apara que Cuba se torne logística das FARC. A droga poderá passar por lá em gigantescos navios e contêineres e desembarcar em outros destinos a partir dos quais seguirão outros rumos.
A inauguração do Porto de Mariel marca a construção de uma plataforma excelente para organizações latino-americanas de narcotráfico. Lá chegarão mais e maiores contêineres, em navios gigantescos, cheios de drogas e outros ilícitos. Esse comércio ajudará a financiar o grupo narcoterrorista colombiano e a própria ditadura castrista.
Obviamente que a ditadura castrista terá sua parte e não deve ser pequena, ou seja, além de financiarmos uma ditadura sanguinária e terrorista com o nosso dinheiro, ainda ajudamos a financiar um grupo narcoterrorista e guerrilheiro que também despejará recursos no colo de Fidel e Raul Castro.
Não podemos, nem devemos esquecer-nos da entrevista do falecido Raul Reyes, então número dois das FARC, concedida em 2003 ao jornal Folha de São Paulo, onde garante sua proximidade com Luiz Inácio Lula da Silva, dois de seus assessores especiais (Emir Sader e Frei Betto) e o PT. Também não podemos deixar de lado as atas do Foro de São Paulo, onde aparecem claramente os nomes de Raul Reyes e Manuel Marulanda Vélez (então número um das FARC) presidindo o Foro com Lula.
Nessas atas também fica clara a forte presença e a influência cubana no Foro de São Paulo. Todos juntos, com as FARC, que depois Lula disse achar que não passavam de “produtores de azeitonas”. Como pode um presidente da República ser tão “desinformado”, sendo que as informações sobre as atividades das FARC existem em volume na mídia nacional e internacional há anos?
Cuba proporcionará uma logística com a qual os narcotraficantes sempre sonharam e proteção governamental da atividade das FARC. A droga passa por Cuba e daí para a América Central e o México, de onde segue aos Estados Unidos da América.
Não a toa que a “inauguração” do Porto de Mariel contou com a presença de outros dois apoiadores e entusiastas das FARC e do narcotráfico, o presidente da Venezuela e assassino Nicolás Maduro e o presidente da Bolívia e fazendeiro de coca Evo Morales.
Mas e as empresas que devem se instalar na ZPE Mariel? Quais? Ou serão de amigos do PT e, portanto, com suas operações em Cuba financiadas pelo dinheiro dos pagadores de impostos brasileiros, via BNDES, ou então não se instalarão quaisquer empresas no local, pois não há segurança jurídica nenhuma no investimento, posto que, em 1996, havia uma ZPE Mariel que foi desfeita do dia para a noite e deixou centenas de investidores e fundos de investimentos a “ver navios” (com o perdão da piada). Também não haverá saída para os EUA, pois a Lei Helms-Burton pune com 180 dias de suspensão dos portos dos EUA todos os navios que passarem por Cuba. E, por fim, há outras 65 ZPE’s a pleno vapor, estruturadas e mais competitivas na região do Caribe, América Central e Golfo do México, o que torna a ZPE Mariel apenas mais uma entre várias.
Então, para que podem usar a ZPE e o Porto de Mariel? Ora, a primeira para lavagem de dinheiro, caixa dois (principalmente de partidos políticos latino-americanos e ditadores comunistas apoiadores dos Castro), operações de empresas amigas dos Estados totalitários socialistas financiadas pelo dinheiro dos pagadores de impostos desses países e explorar mão de obra em regime análogo ao escravo e que gera lucros à ditadura castrista.
Falo em mão de obra que financia a ditadura cubana, pois os investidores não têm permissão para contratar à vontade e combinar salários. Tudo deve ser acertado com Raul Castro, pois os trabalhadores cubanos terão salários dos quais receberão aproximadamente 10%, sendo os demais 90% retidos pela ditadura (isso lembra um tal de “Mias Médicos”?).
Já o Porto de Mariel, serve para “escoar” os poucos produtos dessas empresas, para seus países de origem e mais meia dúzia de gatos pingados, cargas destinadas aos regimes totalitários de todo o mundo e, principalmente, a produção do narcotráfico. Governos totalitários da América Latina poderão trocar favores e enviar cargas aos governos totalitários de todo mundo. Por exemplo, a Venezuela poderá enviar petróleo, armas e outros à Coreia do Norte, por uma rota segura e utilizando-se de ampla logística.
As FARC poderão escoar sua produção e receber suprimentos diversos de seus parceiros ao redor do mundo. Governos de países geograficamente próximos à Colômbia poderão enviar cargas destinadas às FARC para serem retiradas em Cuba, sem levantar suspeitas, nem efetuarem “doações diretas” no solo colombiano.
Traficantes espalhados pela América Latina poderão retirar suas drogas em Cuba e trazê-las tranquilamente a partir do Porto de Mariel, tornando a operação mais segura. Fernandinho Beira-Mar teria se embrenhado na Colômbia, onde foi ferido e capturado, se houvesse um Porto de Mariel para escoar os produtos? Com certeza não! Sem esquecer que foi graças a tal operação que capturou o narcotraficante brasileiro que foi possível descobrir a ligação deste com as FARC e iniciar investigações de ligações desta com outros grupos narcotraficantes.
É isso que estamos financiando em Cuba. Isso e mais. Mas esse “mais”, eu exporei no próximo artigo. Fiquem atentos!
Por Roberto Lacerda Barricelli
Fontes:
Dilma Rousseff e o Porto de Mariel (IV) – Uma ameaça bélica
Algo que poucos sabem é que o Porto de Mariel foi fundamental para a instalação dos mísseis soviético em Cuba no que ficou conhecido como “A Crise dos Mísseis”, em 1962. Os equipamentos e a matéria prima soviéticos foram “escoados” a partir do Porto de Mariel, que ainda hoje serve de quartel general e base naval em Cuba.
Sim, estamos financiando a construção de uma base naval e bélica em Cuba, no Porto de Mariel, e uma logística segura para a rota do narcotráfico latino americano, principalmente patrocinado pelas FARC, como já afirmei em meu artigo anterior.
A ameaça bélica não consiste apenas na instalação da base naval, mas no fornecimento de logística e rota seguras também para o transporte e comércio ilegal de armamento, principalmente os destinados a ditaduras comunistas sangrentas (desculpe o pleonasmo) como da Coreia do Norte.
Acha “conspiracionismo” da minha parte? Que tal, então, ler a seguinte matéria:http://ucho.info/panama-intercepta-navio-norte-coreano-com-armamento-em-meio-a-carga-de-acucar. Leu? E então, ainda acha “conspiracionismo”? Se o Porto e a ZPE Mariel estivessem funcionando essa carga seria descoberta? Claro que não. E falo mais, se essas armas vieram da Venezuela e atravessaram quase toda a América Latina, mesmo havendo alto risco de ser descoberta no Canal do Panamá, o que impedirá que empresas bélicas patrocinadas pelo narcotráfico, o terrorismo e governos socialistas/comunistas ditatoriais se instalem na ZPE Mariel e despachem já do Porto de Mariel tal carga, com destino a Coreia do Norte, Laos e até a Rússia?
Sim, a Rússia também. Tanto é que o país quer instalar bases militares sabe onde? Cuba e Venezuela. Com qual propósito a Rússia quer instalar tais bases na América Latina se não para “fazer frente” aos Estados Unidos da América e fornecer proteção a essas ditaduras, talvez fomentando outras através do Foro de São Paulo? Lembra da “Crise dos Mísseis” que falei no começo? Então, qualquer semelhança não é mera coincidência.
E se empresas bélicas russas se instalarem na ZPE Mariel? Olhe que logística! As fábricas de armas e as bases militares lado a lado e em “países irmãos” com recente histórico de comércio de armas. E tudo isso sem ter que gastar praticamente um dólar sequer em estrutura naval, logística e portuária, pois o Brasil já está garantindo isso com o nosso dinheiro, em Cuba.
Toda essa estrutura na cara dos Estados Unidos e com grupos guerrilheiros, terroristas e narcotraficantes que consomem armamentos como água. Até os clientes já estão prontos, como as FARC e ELN na Colômbia, Frente Patriótica Manuel Rodriguez (FPMR) no Chile, Frente Patriótica Moranzanista (FPM) em Honduras e tantos outros. Nessa lista, ainda podemos acrescentar o Movimento Sem Terra (MST) no Brasil, que pretende implantar a “Reforma Agrária” (o roubo de terras dizendo que são roubadas, como se uma acusação de crime justificasse o cometimento de um crime) à força.
Será à toa que membros do MST são treinados em métodos de guerrilha na ilha dos Castro? Que membros do alto escalão das FARC vivem tranquilamente e no luxo por lá? (Sim, no luxo, este destinado só aos amigos de Fidel e Raul).
Bem, temos então um império como a Rússia prestes a instalar bases militares na Venezuela e em Cuba, o Brasil financiando o Porto e a ZPE Mariel com estrutura e logística adequadas para escoamento e transporte de grandes cargas e uma base naval na cara dos Estados Unidos, grupos narcotraficantes, guerrilheiros e terroristas participantes do Foro de São Paulo que são aliados a Cuba como consumidores vorazes de armamento, uma rota segura para o narcotráfico e o contrabando de armamento e histórico recente deste contrabando partindo da Venezuela até Coreia do Norte com proteção e logística cubana.
Acha pouco? Ora, mas tem mais. Cuba está há anos na lista de países que fomentam o terrorismo. E tem aqueles que dirão que o MST enviou seus membros para estudar em Cuba. Cursar medicina, principalmente. Ah é? Então me explique por que esses “alunos” são escolhidos a dedo pelo MST e pelo PT e não são avaliados nem antes nem depois? Porque recebem curso de “agitação social” em Cuba?
Quer mais? Ok. No Mato Grosso, membros do MST e FARC, remanescentes dos Tupamaros e COB receberam treinamento em guerrilha e agitação social, em 2013. A meta era utilizar coquetéis Molotov no desfile de 07 de setembro e no Rock in Rio ano passado. Será também mera coincidência que o modus operandi do MST é o mesmo das Ligas Camponesas iniciadas no Brasil na década de 40, pelo advogado Francisco Julião (com o qual o atual líder do MST, João Pedro Stedile, teve contato e “trocou experiências”).
Essas organizações todas precisam de armas e agora terão onde as conseguir rápido e com segurança. A Coreia do Norte precisa de armas e agora poderá recebê-las por uma rota segura, sem que haja risco de interceptação como ocorrido no Canal do Panamá.
O Porto de Mariel e a ZPE não possuem qualquer segurança jurídica, ou vantagens econômicas e competitivas para investidores sérios, mas são perfeitos para os fins aqui denunciados e estão localizados no país fomentador do terrorismo e mais influente no Foro de São Paulo, com apoio da Rússia, Venezuela, Bolívia, Equador e financiamento do Brasil.
Quem ainda acredita em conspiracionismo agora?
Por Roberto Lacerda Barricelli
Fontes:
Ucho Info – http://ucho.info/panama-intercepta-navio-norte-coreano-com-armamento-em-meio-a-carga-de-acucar
A Gazeta do Povo –http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?id=1377598
Blog do Coronel –http://coturnonoturno.blogspot.com.br/2013/07/militantes-do-mst-que-fizeram-medicina.html
A Verdade Sufocada - http://www.averdadesufocada.com/index.php/mst-notcias-92/5924-0409-francisco-julio-o-stdile-de-ontem-
Políbio Braga Online -http://polibiobraga.blogspot.com.br/2013/07/epoca-descobre-base-de-treinamento-da.html
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