O Financial Times mostrou estar apavorado com uma provável eleição do Bolsonaro, segundo o qual as perspectivas de reformas liberais e de crescimento econômico são "sombrias", mas pontuou, bem timidamente, que Bolsonaro está procurando especialistas liberais para ajudá-lo em sua campanha.
O que eu não entendi foi de onde o jornaleco tirou a suspeita de que Bolsonaro no poder atrapalharia alguma reforma econômica.
Bolsonaro tinha uma postura econômica mais estatizante, mas isso MUDOU, entretanto, a mérdia NÃO dá destaque à ela, de MANEIRA ALGUMA. Entendo essa postura porque ficaria incabível "alertar" que a sua vitória jogaria "sombras" sobre o Brasil se no mesmo texto estivesse a informação da tal mudança de discurso.
Como eu observo os discursos públicos do deputado federal, ele está sendo o pré-candidato mais favorável ao mercado desde, sei lá, nunca antes na história do Brasil... Ele defende que o Estado seja menor, que desfaça de muitas de suas empresas, melhore a gestão de recursos humanos, também defende a reforma trabalhista, defende que o Brasil se livre do Mercosul e possa se aliar economicamente no plano internacional por meio de contratos bilaterais, deseja uma maior proximidade (tanto diplomática quanto econômica) de países como os EUA, Israel, Coreia do Sul e Japão e demonstra que alterará a forma como o Brasil se relaciona com a China e a Rússia.
E antes que venha criticá-lo por desejar construir uma espécie de "Niobrás" para a exploração desse recurso natural exclusivamente pelo Estado brasileiro, o cidadão deveria compreender que tal medida protege os interesses do Brasil, em primeiro lugar, além de encher as nossas burras de dinheiro. Se você reclama do Brasil nesse aspecto, comece agora a protestar contra a OPEP, por favor.
E antes de vir com mais mimimi liberal, se você fica aí defendendo que o Brasil seja privatizado aos poucos para ser entregue a ESTATAIS chinesas, ou seja, se você defende que o Brasil seja vendido para um estado estrangeiro, sinto lhe informar, mas você já é eleitor do Ciro Gomes. 
Colaboração de Ana Pires.
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