segunda-feira, 27 de março de 2017

era uma casinha




Era uma casa muito arretada, não tinha pais não tinha nada, o dinheiro que havia os grandes comiam, Falavam em Previdência mas todos contribuíam o e poucos usufruíam, e os que usufruíam podiam pagar outros planos, mas se aproveitavam que eram adultos e podiam e roubavam das crianças o direito de ter futuro, Esta casa tinha paredes de papelão onde dobrava carnes podres moídas, embalavam a vergonha, a honra, e a ética num só fedor de vermelhidão com pus dos idealistas da casinha. Era uma casa com muito quintal, sítios, animais em extinção inclusive os humanos. Era uma casa muito apinhada, não tinha forro porque não chovia no sertão, não tinha água porque entupiram o São Francisco, não chovia por castigo. Uma casa linda emprestada pelo Divino que os Homens adoraram destruí-la em benefícios. aliás no quintal desta casa que nada tinha, havia um cemitérios dos homens que ficaram podres de ricos matando os pobres de fome, e da industria da seca.

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