sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

POUPEM SEUS NARIZES, HOMENS DE POUCA FÉ

POUPEM SEUS NARIZES, HOMENS DE POUCA FÉ
j.Torquato










NUM LUGAR COMUM A TODOS
EMBORA ALGUNS SÓ SOB SETE PALMOS SEM ORNAMENTOS
OUTROS COM MAUSOLÉUS ARTÍSTICOS.
LÁ EM BAIXO FAZEM A FESTA DOS VERMES
A TERRA ABSORVE O TREMENDO MAL CHEIRO
COMO A POSIÇÃO DE DEFECAR, TODOS SÃO IGUAIS
QUERO VER POETIZAR SOBRE ISSO
A MATÉRIA LINDA, LISA, AVELUDADA E ENRUGADA
NÃO PASSA DE UMA MATÉRIA EMBALAGEM
O PRODUTO É VOCÊ, SUA ALMA, SUA PERSONALIDADE.
SEU SOFRIMENTO, ANGÚSTIA NA MAIOR PARTE DO TEMPO
ALEGRIAS E FELICIDADES EM DOSES HOMEOPÁTICAS.
NAQUELE TERRENO NÃO MAIS EXISTE VOCÊ
E NÃO POSSO ACREDITAR QUE A EMBALAGEM CONTENHA SÓ ISSO.
QUEIMADA OU APODRECIDA SUA MATÉRIA SE VAI
O TEMPO FARÁ TODOS ESQUECEREM DE TUDO QUE FIZESTES, DE TUAS MÃOS A ACARINHAR, NINAR.
A MATÉRIA FEDE LÁ EM BAIXO, OS VERMES DECRETAM CARNAVAL.
MAS MEU DEUS.
A COISA MAIS LINDA NÃO ESTÁ MAIS LÁ
VOCÊ, SUA ALMA, SEU ESPÍRITO, SEJA QUE NOME TENHA.
E EMBALAGEM JOGAMOS AO ATERRO DO CEMITÉRIO, FOGO DO FORNO.
O PRODUTO ESTARÁ E SEMPRE FICARÁ À DISPOSIÇÃO DO CRIADOR..... DEUS.
NÓS EXISTIMOS E PORQUE DEUS QUIS, SOMOS ETERNOS.
POUPEM SEUS NARIZES INCRÉDULOS.
j.José Torquato De Barros Filho

Nenhum comentário:

Postar um comentário