j.Alagoano Torquato
E EUUUU
ANDANDO NA FAIXA ESTREITA DA LUZ DA LUA,
ENTRE OS RISCOS DA CALÇADA,
VISTO PEQUENAS BOLAS DE PAPEL QUE ROLA SOB O VENTO NOTURNO.
RESTOS DA CIVILIZAÇÃO QUE ORA DORME,
ANDANDO NA FAIXA ESTREITA DA LUZ DA LUA,
ENTRE OS RISCOS DA CALÇADA,
VISTO PEQUENAS BOLAS DE PAPEL QUE ROLA SOB O VENTO NOTURNO.
RESTOS DA CIVILIZAÇÃO QUE ORA DORME,
VAPORES DE ÁLCOOL SONHA MAIS QUE EU, INDA ACORDADO MAS NÃO EM VIGIA.
E ANDANDO PELA FAIXA, SAIO DA CALÇADA EM SOBREVÔO,
A FAIXA COMO ESTEIRA LUNAR A ME LEVAR
VEJO MACEIÓ LÁ EM BAIXO, E VEJO MINHA VIDA ROLAR
O MENINO ESTÚPIDO, ENTUPIDO DE ÁLCOOL A SONHAR
EM MARECHAL SER, COM QUEPES DE PAPEL E CONTINÊNCIA.
MEIA VOLTA VOLVER, E A MEIA LUZ DA LUA.
O RAPAZ SONHADOR NA PRAGA DE UMA PRAÇA.
É O FILHO TAMBÉM EMBRIAGADO OU O PAI?
É O AVÔ APAIXONADO, OU O NETO?
A ESTEIRA FICA FRÁGIL, E MEU VÔO INCONSISTENTE.
MEU PAÍS É MINHA CIDADE ILUMINADA NA NOITE.
O RAIO LUNAR, O FAROL, A SEREIA DO MIRANTE.
A CADETRAL E SUAS TELHAS VISTAS DE COSTAS.
EU AVISTO AINDA LUZES DE NAVIOS NO CAIS.
ANTES DE CAIR E ACORDAR COM O NOTICIÁRIO GRITANTE DA TV.......
QUE ME DIZ DA FERRADURA JUDICIÁRIA, DO DESCALABRO POLÍTICO, DA ROUBALHEIRA E DO POVO MANSO QUE UM DIA
A HISTÓRIA CONTARÁ, FOI ESCRAVO E COVARDE O POVO QUE DESAPARECEU SEM A GLÓRIA DOS MAIAS.
O POVO BRASILEIRO.
A FAIXA COMO ESTEIRA LUNAR A ME LEVAR
VEJO MACEIÓ LÁ EM BAIXO, E VEJO MINHA VIDA ROLAR
O MENINO ESTÚPIDO, ENTUPIDO DE ÁLCOOL A SONHAR
EM MARECHAL SER, COM QUEPES DE PAPEL E CONTINÊNCIA.
MEIA VOLTA VOLVER, E A MEIA LUZ DA LUA.
O RAPAZ SONHADOR NA PRAGA DE UMA PRAÇA.
É O FILHO TAMBÉM EMBRIAGADO OU O PAI?
É O AVÔ APAIXONADO, OU O NETO?
A ESTEIRA FICA FRÁGIL, E MEU VÔO INCONSISTENTE.
MEU PAÍS É MINHA CIDADE ILUMINADA NA NOITE.
O RAIO LUNAR, O FAROL, A SEREIA DO MIRANTE.
A CADETRAL E SUAS TELHAS VISTAS DE COSTAS.
EU AVISTO AINDA LUZES DE NAVIOS NO CAIS.
ANTES DE CAIR E ACORDAR COM O NOTICIÁRIO GRITANTE DA TV.......
QUE ME DIZ DA FERRADURA JUDICIÁRIA, DO DESCALABRO POLÍTICO, DA ROUBALHEIRA E DO POVO MANSO QUE UM DIA
A HISTÓRIA CONTARÁ, FOI ESCRAVO E COVARDE O POVO QUE DESAPARECEU SEM A GLÓRIA DOS MAIAS.
O POVO BRASILEIRO.
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