segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


O LONGO HISTÓRICO DE CRIMES DE RAÚL CASTRO CONTRA A HUMANIDADE


O LONGO HISTÓRICO DE CRIMES DE RAÚL CASTRO CONTRA A HUMANIDADE
Para mais, ver Arquivo Cuba.

Tradução: Ernane Garcia.

Por Maria C. Werlau. 24 de fevereiro de 2008.

Na foto acima, Raúl Castro venda os olhos do futuro morto.

Summit, New Jersey. A Assembléia Nacional Cubana nomeou Presidente de Cuba o Ministro da Defesa, Raúl Castro. Como segundo no comando de uma ditadura de 49 anos, ele é diretamente responsável por crimes contra a humanidade perpetrados contra milhares de pessoas em Cuba e ao redor do mundo.

Membro de longa data do Conselho de Estado, Raúl passou anos assinando sentenças de morte contra opositores e dissidentes. No entanto, sua carreira de assassino começou bem cedo. Em 1956, enquanto estava exilado no México, assassinou um antigo camarada. Durante a luta revolucionária nas montanhas, executou desertores e delatores. Nos primeiros dias da Revolução, estando à frente da Província de Oriente, ele já tinha matado centenas de homens. Em apenas um dia, em 12 de janeiro de 1959, ordenou a execução de 72 homens em Santiago de Cuba. Durante toda a noite naquele dia e no seguinte, ele fez com que vários grupos sucessivos de homens fossem enfileirados à frente de valas recém cavadas em San Juan Hill e executados por pelotões de fuzilamento. Conta-se que o próprio Raúl regozijava-se em disparar os tiros de misericórdias em alguns moribundos. Ao final do massacre, foi trazido um trator para cobrir as valas comuns. Entre as vítimas estava o policial Benito Cortés, um cidadão americano nascido em Porto Rico e pai de cinco filhos. Em 1966, para ocultar as evidências do crime, Raúl mandou desenterrar os cadáveres, encaixotá-los em concreto e atirá-los ao fundo do mar na costa de Cuba.

O Cuba Archive tem documentação sobre décadas de assassinatos pelos quais Raúl é o principal responsável, incluindo o extermínio de crianças, mortas enquanto tentavam escapar de Cuba. Sua Força Aérea promoveu o massacre do Rio Canímar, em 6 de julho de 1980, que deixou pelo menos 56 mortos. Estima-se que muitos civis desarmados têm sofrido destino semelhante nas mãos das unidades especiais da Força Aérea, dedicadas a buscar jangadas com refugiados com o objetivo de afundá-las. Assim como muitos outros, em 19 de janeiro de 1994, os jovens Iskander Maleras e Luis Angel Valverde foram assassinados por tropas da guarda fronteira cubanas, com ordens diretas de Raúl Castro de atirar para matar qualquer um que tentasse asilar-se na Base Naval dos Estados Unidos, em Guantánamo. Ele recompensou a façanha com medalhas e promoções.

Como Ministro da Defesa, Raúl é responsável por crimes de guerra dentro e fora de Cuba. Durante a revolta camponesa dos anos sessenta, suas forças armadas atearam fogo e executaram centenas de camponeses sem julgamento na região. Durante a invasão da Baía dos Porcos em 1961, cinco prisioneiros foram fuzilados pouco depois de sua captura e nove foram deliberadamente asfixiados dentro de um caminhão de carga. Durante todo seu mandato, jovens no serviço militar obrigatório têm sido fuzilados ou assassinados por dissentir ou querer desertar, tal como Francisco Fernández Galván, fuzilado em 20 de abril de 1979. A cifra de vítimas multiplica-se ao longo das décadas com as incursões militares internacionalistas de Cuba através da América Latina, África e Oriente Médio. Os ataques internacionais à população civil de Angola são parte do seu legado.

Não é sem significado que a promoção de Raúl Castro aconteça no aniversário de um de seus crimes. Em 24 de fevereiro de 1996, como dezenas de membros da oposição pacífica de Cuba foram presas, as aeronaves MIGs cubanas abateram dois aviões desarmados de civis em missão humanitária do grupo “Irmãos em Resgate”. Morreram três cidadãos americanos e um jovem que havia sido resgatado anos atrás pelo mesmo grupo. O ato sanguinário foi condenado pela Organização da Aviação Civil Internacional, em Montreal, e uma Suprema Corte dos Estados Unidos considerou o governo cubano culpado por ter cometido assassinato premeditado.

 A vítima vendada por Raúl Castro é fuzilada.

Para mais informações sobre as vítimas da Revolução Cubana, acesse www.CubaArchive.org

Execução sumária pela “Justiça Revolucionária”.

Contato
:
Maria C. Werlau
Tel. 973.701-0520
Info@CubaArchive.org

Disponível em:

Referências:

LATIN AMERICAN STUDIES. The Cuban Revolution (1952-1958): Revolutionary Firing Squads. Disponível em:http://www.latinamericanstudies.org/revolutionary-firing-squads.htm. Acesso em: 30 dezembro 2010.

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